Que falta do que fazer
O vereador Téo Senna atesta quão existe impasse na discussão do comando da liderança de oposição na Câmara Municipal.
Com a saída de João Bacelar para a Assembléia Legislativa, em 2006, os partidos que fizeram oposição desde o início ao governo João Henrique, firmaram um acordo para que não houvesse um "bate-chapa" onde, o vereador Téo Senna (PTC) seria o líder da bancada por um ano e, logo em seguida, o vereador Paulo Magalhães (DEMOCRATAS), o que ocorreu de forma natural e democrática.
Com a saída recente de outros partidos da base de governo, seria conveniente a participação destes na base oposicionista ou, talvez, a criação de um bloco independente dentro da Câmara, enquadrando às normas do regimento interno da Casa.
Mas, agora, partidos que participaram durante os três anos e meio desse governo incompetente, ajudando, inclusive, na sua construção e comandando secretárias e centenas de cargos, dos quais se mantém até hoje na estrutura governamental, querem cair de "pára-quedas" na bancada de oposição e ainda exigirem a sua liderança.
Houve uma mudança radical de discurso o que comprova, claramente, a falta de compromisso e legitimidade.