Para Heráclito, a atitude da Polícia Federal impedindo a entrada de oito espanhóis no Brasil foi uma boa resposta. "Acho que a própria atitude da Polícia Federal foi um grande passo. Foi uma coincidência positiva."
Os espanhóis foram barrados por não terem apresentado condições financeiras de fazer a viagem, da mesma forma que aconteceu com alguns brasileiros na Espanha.
SENADO SE
MOVIMENTA
O senador afirmou que deve ser ouvida também na próxima semana a brasileira Patrícia Camargo Magalhães, que foi barrada na Espanha e impedida de ir a um Congresso em Portugal. Na carta, o embaixador espanhol afirmou que a brasileira não tinha documentação sobre o Congresso nem os recursos mínimos exigidos para entrada no país, que são de 513 euros.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que também integra a comissão, defende que o Brasil tenha uma reação dura com o governo espanhol para evitar preconceito contra brasileiros.
Ele ressalta, no entanto, que o caminho tem de ser de reciprocidade e não de retaliação. "Nem oito, nem oitenta, o Brasil tem que ser firme. A reciprocidade é importante, mas não pode fazer retaliação."
Azeredo defende que as divergências sejam resolvidas pelo caminho diplomático e que o "bom senso" prevaleça.