O ex-governador deu entrevista na TV Bahia no jornal do Meio Dia
O ex-governador Paulo Souto falou no Bahia Meio Dia, TV Bahia, hoje (Foto/Reprodução)
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O ex-governador Paulo Souto, presidente regional do Democratas na Bahia, afirmou agora há pouco no programa Bahia Meio Dia (TV Bahia) que, toda vez que há uma bola dividida entre Bahia x Pernambuco, os pernambucanos levam a melhor. "E olhe que estamos diante de um governo que é aliado do presidente Lula e do presidente da Petrobrás", frisou Souto situando que não está vendo perspectivas de crescimento do Estado na sua área mais importante, a economia.
"Todos os projetos que estão em andamento na Bahia e/ou sendo inaugurados ainda são pertinentes a nossa administração", disse Souto. Para o ex-governador e agora dirigente partidário, "passei um ano sem fazer críticas ao atual governo, mas como eles insistem em se reportar ao passado, a minha gestão, tendo sido obrigado a fazê-las".
Na visão do ex-governador, a Bahia, no momento, está estagnada e prestando serviços em áreas essenciais à vida da população - saúde, educação, segurança, cultura e lazer, infra-estrutura - aquém do que "prestávamos em nossa administração". Segundo Souto, houve uma ânsia de modificar procedimentos - por exemplo - na área da saúde e o que se vê hoje, "é uma situação crônica e que só faz prejudicar a população".
OPOSIÇÃO NAS
TRÊS FRENTES
O ex-governador destacou, ainda, falando sobre a sucessão municipal que o Democratas conseguiu se estruturar partidariamente em todo território da Bahia, vai lançar candidados na RMS e em todos os municípios, com ou sem alianças, e está unido em torno do nome do deputado ACM Neto, em Salvador.
"A população nos colocou na oposição aos governos municipal de Salvador, estadual e federal e nós vamos cumprir a nossa missão", frisou Souto destacando que seu partido pode fazer alianças com outros partidos nos municípios, mas descarta que isso possa acontecer com o PT. "Com todos, menos o PT", aduziu.
A tese defendida por Souto é de que a população vai exigir candidatos que apresentem propostas convincentes, projetos para seus municvípios, e não como está acontecendo em Salvador, "onde quase nada foi cumprido e também neste primeiro ano do governo do Estado".
Sobre o governo Wagner, em especial, disse que a questão da violência cresceu a níveis assustadores em 2007 e a saúde se tornou um problema crônico, sobre os quais não vê soluções, pelo menos enquanto o PT for governo.