"Os deputados oposicionistas precisam tomar mais cuidado para não ficar fazendo denúncias infundadas, ou vão cair no total descrédito", alertou em plenário, na sessão de hoje (05/03/08), após exibir as informações sobre os gastos do governo anterior, que buscou junto à Secretaria da Fazenda do Estado.
Waldenor Pereira ressaltou que apesar de constatar os valores superiores aos gastos do governo atual, nem por isso acusa a gestão de Souto de praticar irregularidades por conta dos contratos sem licitação, já que a legislação permite.
Os gastos do Governo Wagner, conforme explicou o líder, foram principalmente em decorrência do rompimento com contratos fraudulentos e a necessidade de contratações imediatas para substituí-los, ocorridos nos diversos setores. Como foram os casos dos processos para substituição de empresas do "G-8", envolvidas na operação Jaleco Branco, promovida pela Polícia Federal, e denunciadas no MP. "Tanto que num grupo de nove contratos de limpeza, segurança e informática, o valor global contratado foi reduzido em 33,3% dos R$ 58,5 milhões herdados da gestão anterior para R$ 39 milhões", reforçou.
Ele explicou que o volume de R$ 131 milhões nos dois primeiros meses de 2008 é normal, porque este foi um período de renovação dos contratos e o valor será para o ano inteiro. Também alguns dos contratos para substituir a empresas do chamado G-8 foram assinados em 2008, como foi o caso do SAC, que assinou com Shelt contrato emergencial no lugar da Postdata.
"Se os oposicionistas de hoje foram os aliados do governo anterior e agora questionam gastos da nossa gestão, que são bem menores do que os de Paulo Souto, então eles estão condenando o que apoiaram no passado?', questinou o líder, que finalizou o pronunciamento recomendado mais cuidado por parte da oposição.