1. Em 2000 a emergência do Hospital Federal do Fundão fechou. E não abriu mais. O pequeno hospital municipal Paulino Werneck ficou sobre-sobrecarregado. As reclamações foram para o HMPW. O Fundão se livrou do problema.

2. Progressivamente o Hospital Federal Servidores do Estado foi fechando andares. Já são quatro ou cinco andares fechados. O Hospital Municipal Souza Aguiar foi sobrecarregado. As reclamações foram para o HMSA. O HSE se livrou do problema.

3. Em 2000 os problemas graves na CTI do Hospital Estadual Alberto Schweitzer levaram a seu fechamento para reforma. Até hoje não reabriram e continuam a falar de reforma. A sobrecarga foi para os hospitais municipais, especialmente Salgado Filho.

4. Recentemente os problemas técnicos identificados nos serviços neurológicos do Hospital Estadual Rocha Faria levaram ao fechamento de todo este setor. A sobrecarga em serviço tão delicado veio para os hospitais municipais.

5. Uma bactéria levou ao fechamento -argh!!- provisório da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso. Até o dia de hoje a emergência não reabriu. A sobrecarga veio para os hospitais municipais Salgado Filho e Souza Aguiar.

6. Um grupo tarefa em 2005 ao lado de um mutirão de cirurgias nos Hospitais Federais -INTO e INCA- declarou que as filas tinham acabado. Hoje o tamanho das filas de espera é bem maior que de 2005. Os casos graves normalmente transferidos para estes hospitais de referencias, agora permanecem nos hospitais de emergência da prefeitura do Rio. As filas do INCA onde as pessoas morrem são invisíveis, pois não estão na rua, mas nas casas.

7. O INTO -com pompas e circunstâncias- abriu o processo de transferência para o antigo prédio do JB na avenida Brasil. As declarações "ituescas" falavam do mais moderno da America Latina. A licença de obras foi dada. Até hoje nada aconteceu.

8. É tudo muita entrevista, muita declaração, muito seminário... e... muito chopp, e nada mais. Mentem deslavadamente! Param os serviços e jogam tudo para o município.