A união de blocos partidários na Câmara Municipal acirrou o clima na sessão ordinária desta terça-feira (26). Tudo começou quando o vereador que se considera líder da oposição, Paulo Magalhães Júnior (DEM) chamou de "bloquinho", a nova formação de um bloco independente formado pelos partidos PT, PCdoB e PSB.
 

   Para Magalhães, que já foi chamado de líder "denorex" pelo vereador José Carlos Fernandes, é comum haver divergências entre os membros de cada bloco partidário. "Até nesse bloquinho que está querendo se formar existem discordâncias. Os oportunistas de plantão já tiraram proveito enquanto estiveram junto à administração , mas agora já chega", provocou o vereador.

    
   A vereadora Aladilce Souza (PC do B) chamou a responsabilidade de defender a formação do bloco independente. "O que está sendo intitulado "bloquinho" conta com doze vereadores. O grupo que se dizia oposição conta com apenas cinco", rebate a comunista.

   
  "Durante o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), principal projeto dessa legislatura, esse grupo que se dizia oposição se colocou ao lado do prefeito, perdendo assim, toda a sua legitimidade", continuou atirando a vereadora.

     O vereador Téo Senna (PTC), embora concorde com a formação do bloco independente, questionou a perda de legitimidade citada pela vereadora Aladilce.

    "Partidos que se mantiveram por três anos e meio nesse governo incompetente, inclusive possuindo secretarias, não têm o direito de falar de legitimidade. Acho que estão subestimando a inteligência do povo", afirmou. (Repórter - Marivaldo Filho)