ADMINISTRAÇÃO
SEM RUMO
Imbassahy comenta que Salvador hoje está retrocedendo com uma administração "sem rumo definido que não tem conseguido, sequer, manter o que conquistamos no passado. Fui prefeito duas vezes. Nossa cidade, na época, foi exemplo de desenvolvimento, foi considerada a cidade mais limpa e mais bem iluminada do país, tinha programas sociais em franca evolução e estava gerando oportunidades para nossa gente. Hoje, o que se vê é que a cidade perdeu programas valiosos, a saúde degringolou, a educação está abandonada. Em resumo, a cidade está andando pra trás, o que não pode acontecer", disse.
Para o ex-prefeito, daí a sua visita a BH, "onde essas soluções estiverem, vou buscar. Afinal, boas idéias, trabalhos modernos e projetos que dão certo devem sempre servir de exemplo para os administradores se elas são boas para a população. É isso que importa. Minha experiência como prefeito de Salvador me mostrou o que funciona bem, agora, estou elaborando meu Plano de Governo e quero avançar mais, gerando oportunidades pras pessoas".
O prefeito Fernando Pimentel considerou a visita de Imbassahy uma excelente oportunidade para uma troca de experiências administrativas. "O prefeito Imbassahy é um grande gestor público, e, as duas vezes que esteve a frente da prefeitura de Salvador manteve sempre altos índices de aprovação popular. Espero poder contribuir nesse caminho para uma nova administração de Salvador, pois independente de partido político o cidadão quer que a sua cidade bem administrada", afirmou Pimentel.
CONSTRUIR ALTERNATIVAS
Para o deputado Nelson Pelegrino, que não esconde de ninguém sua vontade de disputar mais uma eleição majoritária em Salvador, o PT (e o que considera aliados mais próximos PSB, PCdoB, PV) vai fazer um balanço da atual administração, da qual participa, e construir um novo projeto para a cidade, cumprindo assim sua missão e vocação.
Entende o deputado que em eleições existem peculiaridades, ele defende a tese de afastamento da administração de João Henrique, tem conversado com o governador Wagner sobre o assunto, "ele saberá entender isso", e o seu partido (ou a sua frente) tem que garantir um lugar no 2º turno.
Pelegrino diz que o governador Wagner e o presidente Lula são os maiores eleitores de Salvador, a Bahia organizou essa alternativa de poder para o Estado e necessita, agora, fazê-lo com a capital para consolidar o projeto de governo na capital e no interior. Isso tudo, com ACM Neto e Imbassahy distantes.
COMENTÁRIO
DO
BAHIA JÁ
Por ora, como diria a vã filosofia, essas são articulações políticas, essenciais na democracia e nas disputas eleitoras.
Resta, no entanto, combinar com o eleitor. Ou, na hipótese pé no chão, se ele enxerga os partidos e/ou uma frente, ou o pensar na cidade.