Essa é a questão
O subcoordenador da bancada baiana na Câmara dos Deputados, Luiz Carreira, esclarece que a Bahia não vai perder R$300 milhões da União das Emendas do Orçamento, conforme noticiado pelo Correio da Bahia. A rigor, diz o deputado, houve uma perda de R$41 milhões em relação a 2007, mas nada grave ou substancial.
Em 2007, as emendas somaram R$330 milhões e agora passaram a R$289 milhões. De acordo com o deputado Carreira, tradicionalmente e "isso é uma cultura que se estabeleceu no Brasil" os deputados "jogam" valores elevados às emendas (este exercício no total atingiu R$594 milhões), e são adaptados à realidade do Orçamento Federal.
Daí que, ainda de acordo com Carreira, o Estado conseguiu R$289 milhões de emendas do Orçamento o que está perfeitamente enquadrado nos parâmetros históricos. Outro detalhe: nem sempre (ou quase sempre) o total de valor das emendas é repassado ao Estado. Isso acontece num sistema conta-gotas, de acordo com o fluxo de caixa da Fazenda.
Carreira destacou, ainda, que o governo já conseguiu equilibrar seu Orçamento com a perda da CPMF, uma vez que, como ele (o orçamento) estava subestimado para atender a política do superavit primário, retornou a realidade.