Durante a solenidade de inauguração do auditório da União dos Municípios da Bahia denominado Prefeito Lomanto Júnior, o presidente da entidade, Orlando Santiago, disse que o atual sistema de repasse do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços aos municípios baianos está provocando uma forte migração dos moradores do interior na direção da Região Metropolitana de Salvador.
Segundo dados do IBGE os baianos lideraram a migração na década de 1990, com mais de 1 milhão de emigrantes. Os municípios que não têm indústrias, comércio forte e agropecuária vivem em dificuldades. Mais de 330 municípios baianos estão estagnados.
Na solenidade que homenageou o ex-governador Lomanto Júnior, presenças do vice-governador, Edmundo Pereira, que representou o governador Jaques Wagner, o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, Raimundo Moreira, o prefeito de Feira de Santana e ex-presidente da UPB, José Ronaldo de Carvalho, o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Valdenor Cardoso, o secretário de Governo da Prefeitura, João Cavalcante, representado o prefeito João Henrique, os ex-governadores da Bahia, Paulo Souto e Antonio Imbassahy, o deputado Clovis Ferraz, na condição de representante da Assembléia Legislativa, e o vice-presidente da OAB-Bahia, Vitalmiro Cunha.
O presidente Orlando Santiago mencionou o empenho dele e dos colegas no sentido de resgatar o prestígio da entidade, conferindo a ela "a independência indispensável para que seja efetivamente eficiente nas ações que desenvolve para fortalecer o municipalismo no âmbito do Estado da Bahia".
Além de dezenas de prefeitos e vereadores, participaram da solenidade pouquíssimos deputados federais e estaduais. Estranhou-se, por exemplo, a pequena representação do PT diante da maciça representação do PMDB.