Política

VITÓRIA DA CONQUISTA TEM 10 PRÉ-CANDIDATOS A PREFEITO. POR ENQUANTO.

Veja matéria de Diêgo Gomes Rocha
| 12/02/2008 às 12:16
  No próximo dia 5 de outubro serão realizadas as eleições para vereadores e prefeitos de todo o Brasil. Em Vitória da Conquista a disputa promete ser acirrada, 10 pré-candidatos já estão no páreo para concorrer à Prefeitura Municipal e governar a cidade até o final de 2012.

  Pelo PT (Partido dos Trabalhadores), partido que governa a cidade há quase 12 anos-, existiam três pré-candidatos até o dia 17 de janeiro. A primeira desistência foi do deputado estadual Waldenor Pereira, ex-reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), que está em seu segundo mandato na Assembléia Legislativa.

   A segunda desistência foi a do vereador Alexandre Pereira, presidente da Câmara de Vereadores, que decidiu não homologar seu nome nas prévias. Dessa maneira, o único pré-candidato será o deputado federal e ex-prefeito da cidade, Guilherme Menezes.

   Outro partido que se articula para a disputa é o PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), considerado de oposição em Conquista, mas que faz parte da base aliada nos governos Estadual e Federal. O partido tem dois pré-candidatos. O ex-prefeito e ex-deputado federal Raúl Ferraz e o atual reitor da UESB, Abel Rebouças. Edvaldo Ferreira, vereador e presidente do PMDB na cidade, diz que o município "anseia por mudanças e por renovação. O PMDB como maior partido do Brasil não pode estar fora dessa luta de mudança na prefeitura de Conquista".
 
   No DEM (Democratas), as opções são o deputado estadual Clóvis Ferraz e Joás Meira, ex-diretor do Hospital Geral de Vitória da Conquista. Meira afirma que o partido "está tendo reuniões internas e que vai amadurecer o processo e verificar qual dos dois tem melhores condições nesse embate eleitoral, mas está certo que o DEM terá candidato próprio a prefeito de Conquista".

   Coriolano Sales, ex-deputado e pré-candidato do PR (Partido da República), preferiu não das entrevistas. Entretanto, o presidente do partido em Conquista, afirma que "o nome do Coriolano será lançado candidato a prefeito por ser o nome mais forte da oposição".

   Nelson Brito, ex-vereador e pré-candidato pelo PSC (Partido Social Cristão), afirma que a legenda "está marchando junto com outros partidos e vem lutando para que a cidade consiga chegar a 200 mil eleitores e ter chance do segundo turno".

   O radialista da Rádio Cidade e comentarista da TVE-UESB, Herzem Gusmão, há quatro décadas na profissão é o pré-candidato do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). Gusmão desmente os boatos em que poderia ocorrer uma união com o PT em Conquista, pois "os dois projetos são diferentes", além de ter afirmado "que a candidatura do PSDB é pra valer".
 
   Um outro postulante ao cargo de prefeito é o Claudionor Dutra, filiado ao PP (Partido Progressista) e conhecido também como Ticolô, é professor da UESB e presidente da Cooperativa Mista Agropecuária de Conquista (Coopmac), já tentou ser deputado estadual, porém, não obteve êxito ao final da eleição de 1998.

   Também compõe a lista, o coronel Esmeraldino Correia, ex-comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar. É pré-candidato pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista) A reportagem não encontrou Claudionor Dutra, Esmeraldino Correia e Guilherme Menezes para serem entrevistados.

   O fato interessante, neste momento, é a afirmação do outros pré-candidatos de que não existe hipóteses de concorrerem como candidatos a vice-prefeito. Entre os dias 10 e 30 de junho, os partidos estarão autorizados a escolher os candidatos a vereadores e prefeitos em todo o País. Entretanto, em Conquista, poderá ocorrer uma reviravolta nas candidaturas, já que o julgamento do atual prefeito José Raimundo Fontes (PT) pode voltar a ser pauta do TSE e, caso a sua cassação seja confirmada, o quadro de candidatos poderá ser modificado.
 
   Vitória da Conquista, a "Jóia do Sertão", tem o terceiro maior colegiado eleitoral do estado, com 187.909 eleitores. Para haver possibilidade de segundo turno, a cidade precisaria ter, no mínimo, 200 votantes. Na Bahia, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até o final de 2007, apenas as cidades de Salvador (1.720.283 eleitores) e Feira de Santana (334.778) estão aptas para um possível segundo turno nas eleições municipais. (Por Diêgo Gomes Rocha)