Em entrevista a Rádio Nova Salvador FM nesta segunda-feira, 11, o professor Edvaldo Brito, candidato a prefeito de Salvador pelo PTB anunciou sua proposta base para a capital baiana no sentido de inclui-la numa perspectiva de grandeza nacional, o que não vem acontecendo.

  Segundo Edvaldo Brito, Salvador é a terceira metrópole brasileira em população e sua perspectiva no plano nacional, na política, na economia, na cultura, tem sido menor do que o papel que poderá desempenhar. Advertiu que em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outras capitais do centro-sul a eleição é vista com essa dimensão.

   "Nós vamos levar essa mensagem ao povão porque ele é a parte majoritária da cidade e precisa entender esse movimento", situou Brito destacando, ainda, que o orçamento da capital baiana hoje apontado em valores de R$2 bilhões "não pode ser uma peça de ficção como é".  

   Brito destaca, ainda, que estes são os motivos de aceitar sua candidatura a prefeito com o objetivo de passar essa mensagem à cidade e sua população. Uma candidatura pra valer e que se insere dentro de uma discussão mais ampla e elevada do papel de Salvador no contexto nacional.

   OUTROS TEMAS

   Edvaldo Brito também analisou as questões relacionadas ao trânsito e transporte público, a maioridade penal, segurança e a questão étnica. Para ele, há uma infinidade de aspectos relacionados com o trânsito/transporte nas cidades uma vez que a legislação em vigor no país envolve os governos federal, estadual e municipal.

   "O município tem que fazer a sua parte e brigar por isso" diz Brito exemplificando a questão envolvendo os milhares de motociclistas. Sobre a maioridade penal proposta em disucssão no Congresso para se situar nos 16 anos comentou que essa é "uma dicussão que deve ser bem analisada pois o Brasil é um país continental como desigualdades interregionais".

   Sobre as questões da segurança e da etnia diz que é preciso que haja um pacto com todas as forças da sociedade. "A autoestima do povo negro da cidade do Salvador é muito forte e não pode falhar em suas decisões", finalizou.