As informações são do vice-presidente Cláudio Fidel
Depois de mais de 36 horas de votação do PDDU, a prefeitura consegue aprovar o PDDU na Câmara Municipal, deixando várias ranhuras na imagem do poder legislativo da capital baiana.
Durante as seções ocorreram vários vícios do processo legislativo, vícios esses que levaram o vereador Virgílio Pacheco, o secretário da JPS Tiago Martins e o advogado Carlos Martinez do PPS a darem entrada no mandato de segurança no Plantão Judiciário da quarta-feira.
Além dessas falhas da mesa da câmara, ocorreu, de forma esdrúxula e inexplicável, que os líderes da situação (Ver. Sandoval Guimarães - PMDB) e da oposição (Ver. Teo Sena - PTC) tiveram o mesmo voto favorável ao Palácio Thomé de Souza.
O DEM que tanto sofreu com o adesismo nas esferas federal e estadual, acabou permitindo que seus três vereadores aderissem à vontade do Prefeito João Henrique.
E, o PSB que sempre tentou passar a imagem de guerrilheiros em defesa de Salvador, mesmo com a presença da Dep. Lídice da Mata na Câmara Municipal, acabou se abstendo de votar, desperdiçando os votos dos seus três vereadores (Celso Cotrim, Lau e Palinha).
No meio de todas essas manobras do Executivo mais uma vez a ‘participação popular' não foi ouvida, foi abafada e ignorada pelos representantes do povo de Salvador, tendo até mesmo um popular sido expulso da Câmara Municipal pelos policiais da Assistência Militar do Legislativo, após ter sido agredido verbalmente por um vereador que solicitou que retirasse aquele "cachorro, moleque" da Câmara. Como dizem os antigos: "a esperança é a última que morre", alguns partidos (PPS, PSDB, PCdoB e PT) não vão se render a essa manobra e vão entrar com recursos no Judiciário para reverter essa manobra do Executivo. (Cláudio Fidel é Vice-Presidente da Executiva Municipal do PPS)