"Eu, eu, eu, Valdenor se vendeu".

   Esse foi um dos "gritos de guerra", entre outros, entoados por populares presentes no plenário da Câmara de Salvador durante as tumultuadas sessões (dias 26 e 27 últimos) que tentou aprovar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), da cidade do Salvador, levando a Casa da Cidadania a perda de sua credibilidade.

   O Valdenor citado acima é o presidente da Casa, o qual, conduz as sessões e está sendo acusado de desrespeitar o Regimento Interno da Casa, a ponto do vereador Celso Cotrim (PSB), pedir a sua renúncia do cargo sob o argumento de que, além de não respeitar as leis ter um comportamento que lembra os "serviçais da ditadura".

   Na opinião do vereador José Carlos Fernandes (PSDB), o qual, já denunciou a ingerência de duas empresas como lobistas do PDDU (Coutinho Imóveis e Segura Construtora), o que está acontecendo na Câmara é discussão não de um projeto, mas de um negócio.

   Na interpretação de outro vereador que preferiu não se identificar, "nem no tempo de Osório Vilas Boas aconteceu o que está acontecendo na Casa da Cidadania".

   HOJE

   A expectativa é de que o PDDU seja aprovado na manhã desta sexta-feira. Nesse momento está sendo lida a emenda 183 das 270 apresentadas pelos vereadores.