A Mesa da Câmara de Vereadores de Salvador rejeitou o pedido dos líderes do PSDB, PCdoB, PSB e PPS para afastar o vereador Téo Senna, da liderança da oposição na Casa, substituindo-o por Virgílio Pacheco.

  Mas, a rigor, Téo está destituído da condição de líder da oposição, pois, ninguém quer conversa com ele. Os adjetivos que estão sendo lançados contra Téo são os mais cabeludos possíveis.

  Há quem diga, nos bastidores, que estaria em jogo um terreno de engorda na confluência do Habib's e outras casas velhas na Pituba.

   O presidente da sessão e da Câmara, vereador Valdenor Cardoso, arguiu com base no Regimento Interno da Casa que Téo continuará na liderança, de direito, pois, só poderá ser substituido no início da legislatura.

   A trajetória política de Téo se ele mantiver o voto favorável a aprovação do PDDU será maculada, uma vez que passou o ano de 2007 todo contestando as ações do prefeito João Henrique e, no momento crucial, do mais polêmico projeto do chefe do Executivo, está aderindo.

   Seu caso se igualará ao do atual líder, Virgílio Pacheco (PMDB), outro que falava "cobras e lagartos" de João Henrique e hoje só fala sobre "céu de brigadeiro".