Essa é a opinião do membro da executiva do PPS, Tiago Martins. Para ele, fazendo uma pequena retrospectiva lembramos que o prefeito convidou os partidos que ajudaram a elegê-lo em 2004 para uma repactuação política em prol da administração municipal.
No PPS em particular, chegou a solicitar um apoio no tempo institucional das inserções no horário de televisão para fazer a propaganda da entrega de títulos de posse a alguns poucos soteropolitanos, porém agora que já utilizou o tempo de TV e consciente da disposição do PPS em não abrir mão da realização de um debate mais profundo e sem uma verdadeira participação popular, o prefeito vira as costas mais uma vez e tenta buscar apoio nos partidos que sempre foram oposição.
Essa atitude de abandonar os aliados não aconteceu apenas com o PPS. Em verdade se iniciou com o PDT e PSDB (principais responsáveis pela eleição do prefeito), alcançando outros partidos de sua base aliada (PT, PC do B, PPS, PSB e PV), e culminando com o expurgo do Secretario de Educação e Cultura do Município (Profº Ney Campello) quando o PC do B anunciou ter sua pré-candidatura para eleições de 2008.
Com essa forma de honrar os compromissos e alianças que o prefeito vem conduzindo sua gestão à frente da Prefeitura Municipal de Salvador, vale ponderar se é confiável em 2008 alguém se aliar na recondução de um prefeito que tem se mostrado fraco, sem cumprir suas palavras e distante de merecer créditos de confiança, asseguraTiago.