Política

PDDU: MEMBRO DA EXECUTIVA JOVEM PPS CRITICA ATITUDE POUCO DEMOCRÁTICA

Acompanhe as declarações de Tiago Martins
| 23/12/2007 às 11:43
 A manobra orquestrada pelo Palácio Thomé de Souza mostra a forma ditatorial que o "democrático" prefeito administra a capital da Bahia.

  Uma vez que o PPS mantém sua decisão firme e clara sobre a necessidade de discutir o PDDU com maior profundidade, com o objetivo de que seja aprovado o que for melhor para a cidade e não o que contempla apenas interesses políticos e da especulação imobiliária, vem a represália do poder executivo, através do seu fiel escudeiro na Câmara Municipal o Vereador Valdenor Cardoso, ao convocar a Comissão de Planejamento à revelia do seu presidente, vereador José Carlos Fernandes e da vice-presidente, vereadora Aladilce Souza, retirando inclusive o vereador Virgílio Pacheco da sua composição, na tentativa de substituí-lo por um voto favorável a aprovação do PDDU, evitando assim o debate  e sem a "participação popular" que tanto é usada como slogan da gestão do atual prefeito.


    Essa é a opinião do membro da executiva do PPS, Tiago Martins. Para ele, fazendo uma pequena retrospectiva lembramos que o prefeito convidou os partidos que ajudaram a elegê-lo em 2004 para uma repactuação política em prol da administração municipal.

  No PPS em particular, chegou a solicitar um apoio no tempo institucional das inserções no horário de televisão para fazer a propaganda da entrega de títulos de posse a alguns poucos soteropolitanos, porém agora que já utilizou  o tempo de TV e consciente da disposição do PPS em não abrir mão da realização de um debate mais profundo e sem uma verdadeira participação popular, o prefeito vira as costas mais uma vez e tenta buscar apoio nos partidos que sempre foram oposição.
 
  Essa atitude de abandonar os aliados não aconteceu apenas com o PPS. Em verdade se iniciou com o PDT e PSDB (principais responsáveis pela eleição do prefeito), alcançando outros partidos de sua base aliada (PT, PC do B, PPS, PSB e PV), e culminando com o expurgo do Secretario de Educação e Cultura do Município (Profº Ney Campello) quando o PC do B anunciou ter sua pré-candidatura para eleições de 2008.

  Com essa forma de honrar os compromissos e alianças que o prefeito vem conduzindo sua gestão à frente da Prefeitura Municipal de Salvador, vale ponderar se é confiável em 2008 alguém se aliar na recondução de um prefeito que tem se mostrado fraco, sem cumprir suas palavras e distante de merecer créditos de confiança, asseguraTiago.