Política

ACM NETO VAI A TV E ESQUECE DE COMENTAR SOBRE PDDU E SALVADOR

O deputado esteve na TV Bahia, hoje
| 21/12/2007 às 16:15
  O deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto disse hoje que o Democratas vai liderar, no Congresso Nacional, todas as lutas contrárias ao aumento de impostos no Brasil. Em entrevista ao programa Bahia Meio-Dia, da TV Bahia, ACM Neto disse que se o governo encaminhar, no ano que vem, qualquer proposta que tenha como objetivo aumentar impostos para compensar a perda da arrecadação da CPMF será novamente derrotado.


  "Nem a Câmara nem o Senado vão aceitar qualquer tipo de medida que aumente imposto. Há um pacto político hoje no Congresso que vai levar com que cada parlamentar não aceite aumento de imposto. Caso o governo queira enviar ano que vem qualquer proposta com aumento de tributo vai ser novamente derrotado no Congresso. E o Democratas vai liderar essa luta", declarou o parlamentar.


  O deputado não comentou as declarações do prefeito João Henrique sobre os "20o milhões de dólares" que conseguiu para Salvador; nem sobre o PDDU.

   REFORMA
   TRIBUTÁRIA
 
  O deputado afirmou que o governo tem a chance de enviar uma proposta de reforma tributária que atenda aos anseios dos brasileiros. Ele avaliou que o fim da CPMF foi o principal acontecimento do mundo político deste ano. "O povo brasileiro já estava cansado desta altíssima carga tributária e o Senado mostrou-se uma Casa independente, soberana, ca-paz de entender o sentimento do Brasil. Era preciso tomar uma atitude dura para que o governo se disciplinasse para gastar melhor, para evitar desperdiçar", salientou.

ACM Neto disse que os R$40 bilhões da CPMF ficam melhor no "bolso" dos brasileiros, para que haja aquecimento da economia e geração de mais emprego. "Melhor do que ficar com o governo, que tem uma máquina deficiente e não atende os cidadãos na prestação de serviços públicos", frisou.


O deputado afirmou ainda que investimento em saúde depende exclusivamente de decisão política do governo. "Agora por exemplo fui a Madrid, na Espanha, para conhecer experiências públicas e políticas diversas. E, por exemplo, o governo de Madrid investe 40% dos seus recursos na saúde pública, que é de primeiro nível. Aqui no Brasil, existindo a CPMF, a saúde estava na UTI porque o dinheiro do imposto não era apli-cado no setor", salientou.

ACM Neto disse que com a aprovação da Emenda 29 no Senado, o governo vai destinar R$9 bilhões a mais para a saúde no Brasil. "Depende apenas de vontade do governo. Dinheiro existe, o que acontece é que ele não chega para o cidadão. Não podemos ter tanto imposto e a saúde continuar ruim", finalizou