O governador do Estado, Jaques Wagner, enviou nesta terça-feira, 11, um projeto de lei que visa estabelecer uma pensão especial para as vítimas da tragédia da Fonte Nova ocorrida no último dia 25, quando morreram sete pessoas e mais de 50 ficaram feridas.
Diante do exposto, o governo ao reconhecer a necessidade de proteger às famílias das vítimas, abre o precedente (pelo menos assim entende um jurista ouvido pelo Bahia Já) da culpa pelo episódio.
 
   Os deputados, que se encontram neste momento analisando os projetos que cria a Fundação de Saúde e promove uma mini-reforma administrativa, ainda não tiveram conhecimento detalhado da mensagem do chefe do Executivo. Mas, a observação geral na Casa, como se trata de um caso que comoveu a Bahia, deverá haver um acordo de lideranças para votar a matéria na sessão de amanhã. A sessão de hoje deve terminar por volta das 24 horas ou até entrar um pouco nas primeiras horas de quarta-feira.

   Segundo o deputado João Bacelar, da bancada da minoria, a oposição vai votar pela aprovação da pensão às vítimas, embora seja preciso conhecer detalhes do projeto, o prazo para pagamento, quem terá direito e outros procedimentos. "Tem gente que não morreu, porém sofre sem poder comprar até remédios", acentua o deputado.

   Além disso, a oposição vai condionar a aprovação da matéria por acordo desde que o governo encontre uma solução para o Bahia. O governador publicou um decreto 10601, no último dia 27, dois dias após a tragédia, visando apurar responsabilidades do Bahia na tragédia. Ademais, até hoje não há uma definição onde o Bahia jogará os campeonatos baiano e brasileiro.

   Na opinião do deputado Bacelar, o governador quer "sufocar o Bahia".