Geddel Vieira Lima falou na Rádio Nova Salvador FM
O ministro Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, também afirmou nesta manhã de segunda-feira, 10, na Rádio Nova Salvador FM, que o prefeito João Henrique (PMDB) mostrou que é competitivo à reeleição, em 2008, e vai aguardar a eleição das novas executivas estadual e municipal do PT, próximo dia 16, para organizar a aliança com a base aliada.
Segundo Geddel, nossa prioridade é ter como aliados, assim como aconteceu em 2004, o PT, PSB e PCdoB. O ministro destaca que o PMDB ajudou a eleger o governador Jaques Wagner, que ele mantém uma relação "fraterna, amiga e cordial" com o governador e espera que o PT colabore com a candidatura de João Henrique, "candidato natural da base à sucessão".
Ainda de acordo com o ministro todos os partidos, em tese, têm o dever de lançar candiatos, mas, diante da candidatura natural de João Henrique, o ideal seria uma aliança da base para reforçar o nome de João "que tem dado mostras de ter melhorado a sua administração, graças aos apoios do governo do Estado e do governo federal".
Geddel situou que já conseguiu algo em torno de R$50 milhões para Salvador, somente do seu Ministério, e vem muito mais recursos por aí em convênios com outros ministérios do Governo Federal. Para ele, "em janeiro próximo Salvador se transformará num verdadeiro canteiro de obras", frisou.
Pelas críticas que dirigiu ao PSDB, o ministro deixou claro que não deseja aliança com esse partido, responsabilizou o PSDB pela pífia administração do prefeito nos dois primeiros anos, classificou Imbassahy de "gerente" quando prefeito "porque quem fez as grandes obras foram os governadores Paulo Souto e César Borges" e citou que Arnando Lessa, do PSDB, é o responsável pela favelização da orla atlântica da cidade.
BISPO DOM CAPPIO
Sobre a transposição das águas do Rio São Francisco e a greve de fome do bispo de Barra, Dom Luis Flávio Cappio, o ministro reiterou que as obras não vão parar e que o bispo deve ter o bom senso de parar com o movimento grevista.
"O bispo não quer diálogo, nunca quis e radicaliza um movimento diante de uma obra importante para o Nordeste e para o Brasil", acentuou Geddel.