Política

VISITA DE MARCELINO GALO AO BISPO CAPPIO MOSTRA NOVA FASE DA CAMPANHA

O clima é de guerra entre as correntes políticas do PT
| 08/12/2007 às 08:12
   Há indicações no ar dando conta de que militantes da corrente política "A Esperança é Vermelha" que organiza a candidatura a reeleição de Marcelino Galo, à Executiva Estadual do PT, em segundo turno dia 16, pretende "radicalizar" no plano político essa luta em segunda instância difundindo que o PT não pode ser uma espécie de filial do PMDB.

   Ou seja, esse agrupamento político interno pretende expor de forma mais objetiva possível, a independência do partido em relação a Salvador e a Bahia, criticar a postura dos seus adversários internos, como já o fez o secretário de comunicação do PT, Ivan Alex Teixeira Lima, classificando o secretário Rui Costa, das Relações Institucionais do Governo, de fisiologista.

   Isso significa dizer que a disputa chega à porta do Palácio de Ondina e até mesmo o governador Jaques Wagner deverá pagar um preço por se mostrar distante do processo de decisão para que o PT seja a força hegemônica na Bahia, e não o PMDB.

   Marcelino Galo já anunciou que vai visitar o bispo Dom Luis Flávio Cappio, o que representa, independente do efeito humanitário que a visita oferece, um sentido emblemático político uma vez que o bispo é, hoje, o empecilho no caminho da transposição das águas do Rio São Franciso, diante do "tratorista" Geddel Vieira Lima.

   Galo vai, portanto, promover um ato político contra Geddel e embolar o discurso com sua candidatura á reeleição, marcando uma postura exatamente dando conta de que o PT não pode ser uma filial do PMDB.

   O deputado Nelson Pelegrino (A Esperança é Vermelha) está no exterior e chega neste final de semana, em Salvador. Na segunda-feira, bota a boca no trombone.