Com o governo do Estado vivendo momentos de "inferno astral" diante de fechamento de fábricas da Dow Química, denúncia contra a atuação do secretário da Saúde, Jorge Solla, movimento da EBDA por melhores salários dos servidores, e a tragédia da Fonte Nova batendo à sua porta, com o MP pedindo a cabeça de Bobô, os deputados da base aliada do Governo inviabilizaram as sessões de ontem e de hoje.

   Discussões sobre esses assuntos e também em relação às mensagens enviadas pelo govenador Jaques Wagner com uma mini-reforma administrativa, remodelações de estruturas, crianção de uma Controladoria do Estado, mudanças nos planos da previdência e assistência social, somente a partir de segunda-feira, 10.

   Os governistas certamente vão esperar baixar a poeira, se organizarem melhor e enfrentarem a oposição na segunda próxima. Há um sentimento, já reinante nos corredores da AL, dando conta de que novos partidos aliados (PP, PR) não gostaram do que até agora viram na mini-reforma, entendendo que, dificilmente sobrará algum petisco para eles.

   Hoje pela manhã foi difícil falar com algum deputado na AL depois que a sessão caiu. O deputado Rogério Andrade (DEM) que chegou à porta do plenário por volta das 10h30min empurrou, empurrou, e nada. A porta estava fechada. "Está difícil", citou ele e foi embora.