Criar um mecanismo permanente de ações contra os efeitos da seca é o objetivo de um grupo de deputados da Assembléia Legislativa da Bahia.
 
  Eles propõem a criação de um instituto de combate à seca, semelhante ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que fornece suporte técnico e institucional às ações do Governo Federal.
 
  Na Bahia, o novo órgão terá a finalidade de realizar pesquisas e estudos sobre novas alternativos para enfrentar os efeitos da seca e disseminar o conhecimento resultante, dando apoio ao Governo Estadual na avaliação, formulação e acompanhamento de políticas públicas voltadas às famílias que vivem nas regiões semi-áridos do Estado.
 
  A idéia partiu dos deputados Sérgio Passos (PSDB), Zé das Virgens (PT), Gilberto Brito (PL) e Aderbal Caldas (PP), que já levaram a proposta ao governo do estado numa audiência com o secretário de Meio Ambiente, Juliano Matos, onde ficou acertado um novo encontro para discutir o assunto de forma mais aprofundada logo após o retorno do secretário, que se encontra na China, na comitiva do governador Jaques Wagner.

  "Este órgão terá a missão de copilar trabalhos voltados ao estudo de novas alternativas contra a seca, já que vivemos numa região onde o clima árido tem sido o principal obstáculo ao desenvolvimento. Então, é preciso criar algum mecanismo que efetivamente esteja voltado cientificamente e institucionalmente na busca da melhor forma de conviver bem com a seca, inclusive aproveitando o seu lado positivo", diz o deputado Sérgio Passos.
 
   Passos explica que o instituto de combate à seca será um órgão que funcionará dentro do organograma da Secretaria de Meio Ambiente, com uma acessória voltada exclusivamente a esta questão, até porque, lembra o deputado, os efeitos da seca têm ligação direta com os problemas ambientais.