O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) do município de Salvador saiu do campo técnico, onde sempre deveria estar, para ingressar de vez no campo político. Com o ultimado dado pela base de sustentação política (PSB, PCdoB, PT, PV e PPS) ao prefeito João Henrique (PMDB) para que retire o projeto da Câmara de Vereadores, se o prefeito ceder, acaba seu governo.

   A cidade do Salvador, já dito aqui neste Bahia Já, não tem mais jeito. Nem com PDDU, PDDA, PDDB, PPdoC, porque seu território (mais de 70%) já foi ocupado de maneira desordenada, a partir de 1970 quando a cidade abriu seus espaços em avenidas de vales, e saltou de 700.000 habitantes para os atuais 2.800.000.
 
   De maneira que, não passa de pura demagogia a proposta desses partidos, o ultimato em curso.

  O PDDU organizado na gestão do ex-prefeito Antonio Imbassahy (bom ou ruim) foi aprovado pela Câmara de Vereadores, analisado no Condurb e em algunas audiências públicas. O remendo feito pela atual administração (bom ou ruim) segue o mesmo caminho e quem deve dar a palavra final é a Câmara de Vereadores, cujos representantes, foram eleitos pela população.

   O ultimato político dado ao prefeito por esses cinco partidos (PSB, PCdoB, PT, PV e PPS) não passa de uma encenação de natureza política visando desmoralizar o prefeito, o qual, com sua instabilidade emocional permanente, pode acabar cedendo e se desmoralizando de vez.

   O prefeito tem que ser firme, decidido, manter o projeto na Câmara de Vereadores e ir à luta para sua aprovação.