A pretexto de ter ganho um prêmio no segmento da educação, o secretário municipal da Educação, Ney Campelo, está se utilizando de dezenas de out-doors espalhos em vários pontos da cidade, especialmente na sua área de atuação política, a Península Itapagipana e adjacências, parabenizando-o pelo feito.

   Essas homenagens não caem do céu de uma hora para outra. Surigram no momento em que saiu um secretário de Comunicação da Prefeitura, Jair Mendonça, para a ascensão de um outro, Vitor Hugo Soares, e também numa fase da política local onde o PMDB argui a permanência do PC do B no primeiro escalão do governo municipal, por conta da candidatura da vereadora Olívia Santana, antecessora de Ney e integrante desse mesmo partido.

   A pergunta que alguns vereadores faziam na Câmara, nesta tarde de terça feira, 13, era saber quem pagou a conta da propaganda de Ney, se a Secom; ou a Secretaria de Educação. Ademais, o Ministério Público em termpos passados recente, acatou uma representação contra o então prefeito Antonio Imbassahy por este ter assinado seu nome num cartão postal da Praça da Sé.

   Supõe-se, portanto, que no caso de Ney Campelo a infração é bem maior, uma vez que se trata de uma propaganda explicita, escancarada.

   MINISTÉRIO
   PÚBLICO

   Nesta quarta-feira, 14, os vereadores Téo Senna, líder da oposição na Câmara e Paulo Câmara (PSDB) entrarão com uma ação de improbidade administrativa no Ministério Público Estadual, junto a promotora Rita Tourinho, para que este órgão apure a dispensa de licitação realizada pela Prefeitura no valor de R$2.800.000,00, retroativa a 1º de agosto último, exatamente para a área de educação e envolvendo o Liceu de Artes e Ofícios.

   Ora, como todos sabem, o Liceu está respondendo a três processos na Justiça e tá um rolo dos pecados na sua gestão administração. Daí que os vereadores estranharam, e muito, a dispensa de licitação logo com o Liceu.