Veja o que aconteceu
A sessão especial foi realizada nesta segunda feira, 12, no plenarinho (Foto:Div)
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O líder da minoria na AL, deputado Gildásio Penedo (DEM), considerou um "fiasco" a presença do secretário da Segurança Pública, Paulo Bezerra, na sessão especial que aconteceu nesta segunda-feira, 12, no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia.
Na sua opinião, o secretário não respondeu muitas perguntas dos deputados, não apresentou solução para nada e deixou claro - essa é a opinião do deputado - que está havendo um apagão na Segurança Pública da Bahia, com incremento de 45% de homicídios na RMS, neste ano, em relação a 2006.
A Sessão Especial foi presidida pelo deputado Fernando Torres (PTdoB), da Comissão de Segurança e não faltaram críticas ao governo, mesmo de deputados de sua base aliada. O deputado Getulio Ubiratan (PMN) fez duras críticas a situação em que se encontra o Extremo Sul da Silva, e também a falta de satisfação dos policiais militares e civís, não recebendo assistência digna por parte do Estado. O mesmo acontecendo com o deputado Ferreira Otomar (PMDB) situando que a situação em Camaçari é dramática.
SUPERLOTAÇÃO
O deputado Democrata, Eliedson Ferreira, frisou a falta de atendimento, saúde e condições básicas nas delegacias, onde em uma sela que é para 30 se encontra até 100 presos. Ele cita como exemplo a delegacia do bairro de Brotas, onde, juntamente com a deputa Marizete Pereira (PMDB), visitaram e constataram uma super lotação e um descaso por parte do Estado.
O deputado Elmar Nascimento seguiu na mesma linha de raciocínio do deputado Eliedson, "Nos preocupa a super lotação nas delegacias e a falta de presídios no nosso Estado" afirma o deputado.
Para o deputado Gildásio Penedo Filho (DEM) o Governo é o grande culpado de tudo que está acontecendo atualmente em nosso Estado.
"Houve uma redução significativa nos investimentos na área de Segurança, Saúde e Educação. O tripé social tem redução de investimento, e desta forma, só podemos colher é mais violência, epidemias na área da Saúde e uma ano letivo perdido. Recursos existem, mas o que está faltando é gestão política para resolver estes problemas" afirma o deputado Gildásio