Política

GEDDEL ADMITE CONVERSAR COM PAULO SOUTO SOBRE SUCESSÃO EM 2010

As declarações foram dadas ao apresentador Mário Kértész
| 09/11/2007 às 10:10
O ministro Geddel Vieira Lima falou na Rádio Metrópole, ontem, à noite (Foto:Arq)
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  Em entrevista a Rádio Metróple na noite de ontem, 8, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, considerou a declaração do governador Jaques Wagner sobre a candidatura de Antonio Imbassahy como a mais forte do bloco, de exótérica e salientou que se o governador marchar com o PSDB em 2008, na capital da Bahia, estará praticando um ato de amadorismo político.

  Agora, disse Geddel: "É natural que o governador converse com Imbassahy, assim como é natural que eu converse com Paulo Souto sobre a sucessão baiana, em 2010". Segundo Geddel, o que Wagner fez em relação a Imbassahy foi uma análise sociológica do quadro político na capital, lembrando, no entanto que o adversário do PT e do presidente Lula, em 2010, é o PSDB.

  Geddel situou, ainda, que não viu a declaração de Wagner em relação a simpatia ao PSDB da Bahia, com quem tem uma aliança na Assembléia Legislativa, com uma estocada nele e no PMDB. "Não sou passarinho para ninguém cortar minha asa" acentuou Geddel advertindo aqueles críticos de bastidores ao avanço do PMDB na Bahia que seu partido "cresceu e vai continuar crescendo".

   E mais: "Se isso causa arrepios em alugém que os críticos a nossa atuação vão trabalhar". O ministro destacou que seu candidato a prefeito é João Henrique e que ele vai trabalhar com os partidos aliados da sua gestão "co-responsáveis pela administração atual" e o debate se dará a partir de 2008.

   Em relação as pesquisas que apontam Imbassahy na frente disse que se isso valesse alguma coisa, "Wagner, que estava na rabada das pesquisas em 2006" não teria ganho a eleição. Para Geddel, Wagner tem o temperamento de se dar com todo mundo, mas, quando for a hora da verdade, e "ele já está vendo o PSDB se insurgindo contra a votação da CPMF", a situação será outra.