A maioria dos deputados da Assembléia Legislativa da Bahia resolveu prolongar o feriadão que se iniciou na última quinta-feira, na madrugada (correspondente a sessão ordinária de quarta-feira), após a votação da Lei de Organização Judiciária (LOJ) e só retorna ao trabalho, na terça-feira, 6, provavelmente.

  Nesta segunda-feira, 5, não houve sessão por falta de quórum.

  Verdade seja dita: os líderes da maioria e da minoria, deputados Waldenor Pereira (PT) e Gildásio Penedo (DEM) estavam presentes no plenário, assim como o assíduo deputado Álvaro Gomes (PCdoB) e João Carlos Bacelar (DEM). Existia mais meia dúzia. De sorte que, as discussões sobre a LOJ ficarão para amanhã, se o Diário do Poder Legislativo publicar a lei.

  O deputado Heraldo Rocha, líder do Democratas, disse que a bancada da maioria detentora de mais de 40 posições na Casa, além de não comparecer em número à AL não responde os questionamentos graves envolvendo a Secretaria de Saúde, os últimos relacionados com o abandono em que se encontra a Maternidade Alberto Sabin, localizada no bairro de Cajazeiras.

   A maternidade, segundo Heraldo, já foi uma referência na administração pública de saúde e, hoje, passados apenas 10 meses de governo, se encontra em estado lastimável. E o que é pior, o governo acusa uma cooperativa atuante, respeitadíssima, dos anestesiologistas, querendo transpor a culpa de sua "incompetência gerencial".

   O deputado participa nesta terça-feira, 6, de uma reunião com a diretoria da cooperativa para analisar as questões relacionadas com a Albert Sabin.