O deputado José Carlos Aleluia tema apagão e prejuízios para empresas e população
No dia em que o Brasil era anunciado pela Fifa como sede da Copa do Mundo de 2014, o governo Luiz Inácio Lula da Silva, aproveitando-se que o País comemorava a decisão de Zurique, deu início ao apagão de energia, cortando o fornecimento de gás, com repercussão formidável nas duas maiores cidades brasileiras.
"Claramente, enquanto provocava os argentinos, com a ridícula declaração de que ´faremos uma Copa para argentino nenhum botar defeito`, ocorreu o corte de oferta de gás ao Rio e a São Paulo, como se as fábricas, os taxistas e as donas de casa fossem festejar o Mundial de Futebol e a bola substituísse o gás como combustível para as máquinas, para os táxis e para os fogões", criticou o líder José Carlos Aleluia (Democratas-BA).
O gás retirado das fábricas, dos táxis e das residências foi parar nas térmicas para gerar energia elétrica. Com os reservatórios minguando, com a falta de chuvas, a ameaça de um racionamento de energia elétrica sem precedente no País é cada vez mais uma realidade.
A administração petistas não iniciou uma única obra de geração de energia em cinco anos. Todo o tempo foi gasto com o assembleísmo. De um lado os ambientalistas que apostam no atraso, do outro a incompetência burocrática supervisionada por Lula.
APAGÃO
Para Aleluia, a desídia do governo Lula não tem paralelo. Ele lembra que as advertências para os riscos de um verdadeiro apagão de energia elétrica começaram ainda no primeiro ano do governo do PT.
"Com um projeto único de poder, que, aliás, vem a público agora com a mobilização de aloprados mensaleiros para mudar a Constituição e manter Lula no Palácio do Planalto, o Brasil que pensa e paga a conta percebeu rápido que o lulismo chegou ao Palácio do Planalto sem um projeto para o País", disse Aleluia.
Segundo o líder Democratas, se não havia um projeto para o País não faltava ousadia para assaltar os cofres públicos. Em todos os segmentos da administração foram instalados aparelhos para operar o dinheiro do povo.
"Do palácio do Planalto, onde atuavam José Dirceu e o coadjuvante Waldomiro Diniz, bem ao lado do gabinete de Lula, ao Banco do Brasil, Caixa Econômica, Petrobrás, Ministérios (Fazenda, Saúde, Transportes...) os escândalos foram explodindo numa seqüência de fazer inveja a qualquer republiqueta banana", afirmou Aleluia. Enquanto a infra-estrutura do País era sucateada, o presidente da República corria o País defendendo os cúmplices.