Sessão desta manhã "pegará fogo" na AL
Haverá desdobramento nesta quinta-feira, 25, no meio político e no meio jurídico segundo afirmações do líder da maioria, deputado Waldenor Pereira (PT), às denúncias formuladas pelo deputado João Carlos Bacelar (PTN), contra o secretário da Saúde, Jorge Solla.
O PT justifica que o valor de R$3 milhões usado pela Secretaria de Saúde se refere a pagamento de indenizações de 500 médicos que prestaram serviços a OSCID, cujo contrato extrapolou o global, em razão da demanda. Tudo, de acordo com o líder do PT e Solla, com autorização da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
João Bacelar atesta que Solla utilizou o dinheiro em "folha secreta", para médicos sem contratos, sem contra-cheques e sem publicação no Diário Oficial. Segundo Bacelar, "o senhor (Solla) tira dinheiro do Estado para jogar no bolso dos seus amigos".
Bacelar diz que tem documentos comprobatórios e quer saber, também, porque a Secretaria de Saúde (já que havia uma autorização da PGE) não publicou a lista dos beneficiários no Transparência Bahia e o fê-lo apenas o valor global da operação.
Segundo fonte em off da PGE, os técnicos da procuradoria ficaram apreensivos com a decisão do secretário Solla, uma vez que, embora a fonte pagadora seja o SUS e a SESAB não tem a obrigaoriedade de elaborar empenhos, deveria ter publicado o valor total da operação, incluindo o específico, quanto cada médico ganhou e os nomes de todos eles.
O deputado deverá apresentar documentos hoje, na AL, e o PT diz que se o deputado não for convincente em suas ações, entrará com uma representação judicial contra ele.
Uma coisa está se tornando rotina na AL. Toda semana surge uma nova denúncia envolvendo o secretário Jorge Solla. No mínimo, trata-se de um secretário bastante polêmico.
PESQUISAS
Há informes, no meio da comunicação, dando conta de que o governador Wagner vem monitorando o seu governo através de pesquisas, de quantidade e qualidade.
Daí que, essas pesquisas, além de orientar os rumos do governo, revelam, também, áreas que trazem desgaste ao governo (e ao governador, pois é ele quem é votado) e aquelas que navegam em mar de almirante.
De sorte que, independente de afinidades ou não no plano político, deste ou de outro secretário ou auxiliar, todos devem por suas barbas no molho.