"Não houve qualquer tipo de perseguição a ela. Isso é uma desculpa dela e, se for preciso, vou até à Justiça Eleitoral para afirmar isso. Ela mudou de partido porque queria aderir à base do governo, desrespeitando a vontade do eleitor, que a colocou na oposição.
O que motivou ela a deixar o Democratas foi a vontade de aderir tanto à base do governo federal quando do governo estadual, portanto ao PT. Ela mudou pela conveniência de estar perto do poder", acrescentou ACM Neto.
ACM Neto disse ainda que é um absurdo também os infiéis alegarem que decidiram deixar o partido porque a sigla deixou de ser PFL para se chamar Democratas. "É um absurdo isso porque o conteúdo ideológico e programático do partido é o mesmo", frisou.
EFEITO IMEDIATO
O deputado disse ainda que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de preservar a fidelidade partidária é moralizadora e representa uma vitória da democracia. "O STF decidiu no sentido de moralizar o sistema político nacional. A decisão demonstrou o compromisso dos ministros do Supremo de melhorar a democracia brasileira", avaliou.