Política

ACM NETO DESMENTE PERSEGUIÇÃO A DEPUTADA FEDERAL JUSMARI DE OLIVEIRA

ACM Neto é do partido Democratas
| 05/10/2007 às 17:34
AMC Neto: "Jusmari sempre foi bem tratada no antigo PFL" (Foto/Div)
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  O deputado federal ACM Neto (DEM) afirmou hoje, 5, ao Bahia Já que o Democratas não abre mão de ter de volta o mandato da deputada Jusmari de Oliveira.

  Ele rebateu os argumentos utilizados pela parlamentar de que trocou de partido porque estava sendo perseguida.

  "A deputada sempre foi uma pessoa que teve toda a atenção, respaldo e prestígio no antigo PFL e hoje Democratas da Bahia. Ela sempre foi atendida pelo partido e teve espaços importantes quando era deputada estadual e agora como deputada federal", disse.


  "Não houve qualquer tipo de perseguição a ela. Isso é uma desculpa dela e, se for preciso, vou até à Justiça Eleitoral para afirmar isso. Ela mudou de partido porque queria aderir à base do governo, desrespeitando a vontade do eleitor, que a colocou na oposição.

  O que motivou ela a deixar o Democratas foi a vontade de aderir tanto à base do governo federal quando do governo estadual, portanto ao PT. Ela mudou pela conveniência de estar perto do poder", acrescentou ACM Neto.


  ACM Neto disse ainda que é um absurdo também os infiéis alegarem que decidiram deixar o partido porque a sigla deixou de ser PFL para se chamar Democratas. "É um absurdo isso porque o conteúdo ideológico e programático do partido é o mesmo", frisou.


  EFEITO IMEDIATO

  O deputado disse ainda que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de preservar a fidelidade partidária é moralizadora e representa uma vitória da democracia. "O STF decidiu no sentido de moralizar o sistema político nacional. A decisão demonstrou o compromisso dos ministros do Supremo de melhorar a democracia brasileira", avaliou.


 Para ACM Neto, a decisão já tem um efeito imediato: a de evitar o troca-troca. "A decisão protege a oposição e evita que novas mudanças aconteçam", declarou. ACM Neto disse ainda que o Democratas vai avaliar cada caso de saída da legenda após o dia 27 de março, nos âmbito federal, estadual e municipais. "Quando ficar comprovado a infidelidade e quebra de princípios morais e éticos que devem nortear a convivência política, vamos buscar sim os mandatos", ressaltou