Política

OPOSIÇÃO COMENTA NOVE PRIMEIROS MESES DO GOVERNO JAQUES WAGNER

Essa é a visão dos deputados da oposição
| 01/10/2007 às 21:28
  O deputado líder da minoria na Assembléia, Gildásio Penedo (DEM) destacou nesta segunda feira, 1º, que fazem exatos 9 meses do governo do PT e o 
"prometido rebento nasceu". E, junto dele "foram estragos, uma
hecatombe de promessas vãs se esvaindo em meio ao desapontamento das
classes trabalhadoras, professores, médicos, servidores públicos, da
população que depende do SUS, de escolas públicas e da segurança pública".
 
  De acordo com o deputado, o governo "arrebentou os serviços públicos, os programas de investimentos em diversas áreas, programas que traziam benefícios a todas as regiões estruturadas pelo governo anterior, e que possibilitavam uma Nova Bahia a cada tempo".

  Penedo destacou que está aí para provar a situação da educação - 57 dias parados na rede da educação básica e 77 dias na rede do ensino universitário, comprometendo todo ano letivo. Os diretores de escola - cerca de 1,8 mil e 5,4 mil vice-diretores - democraticamente eleitos por alunos e professores, como sindicatos e população tanto almejavam não se concretizou, foi substituído pela indicação política, a indicação partidária, inclusive sem licenciatura plena e certificação ocupacional, ferindo o Estatuto do Magistério no seu artigo 18, se constituindo um expediente mesquinho e antidemocrático esta  indicação política.

  Apesar da Educação ter um Orçamento previsto de $2.201.080.395, o estado só aplicou $1.315.493.155, ou seja 59,77 e -4,12%, inferior ao governo anterior, no mesmo período analisado - jan/set."
  
   ENCOMENDA
    
   Para o deputado José Nunes (Dem) "o governo tem que ser examinado nestes nove meses de sob o prisma da verdade efetiva dos fatos, não a situação prometida, que foi pelo PT, a dos discursos sob encomenda. 

   "As promessas foram esquecidas tão logo assumiram a gestão, tão envolvida e deslumbrados estavam com o poder, com a negociação dos postos e vantagens, as composições e articulações que traduzem bem o desrespeito ao eleitor, ao contribuinte, à população" - assegurou.

    Na visão do deputado Heraldo Rocha, "a situação da Saúde retrocedeu, eles conseguiram desmontar o funcionamento, hospitais como o Roberto Santos em Salvador e o Clériston Andrade em Feira de Santana, viraram "casas de assombração, morre-se sem ao menos receber os primeiros socorros, somado-se a um surto de Meningite, com quase 800 casos registrados e um saldo de 40 vítimas fatais".
 
   De acordo com o depuado, a crise da Saúde Pública está fortemente associado ao descontrole da capacidade gerencial do atual governo, levando o mesmo a operar com custos 3 vezes maiores, pelos mesmos serviços contratados no governo anterior, vivi-se um verdadeiro "imbróglio", no setor que lida exatamente com a vida humana.

   O Secretário Solla, já esteve nesta Casa, contudo não respondeu aos questionamentos dos deputados da oposição, preferiu trazer servidores para aplaudi-lo. A Bancada da Oposição já ingressou com ação no Ministério Público, para investigar a situação de calamidade dos serviços de saúde gerenciado pelo PT e seus partidos aliados."

   SEGURANÇA
  
   O deputado Eliedison Ferreira comentou sobre a crise da Segurança Pública, com  dados da própria SSP, "com o aumento de 38,2% no número de homicídios, em relação ao mesmo período do ano passado - dados do Centro de Documentação e Estatística da Polícia Cível - sendo que apenas 14% foram elucidados.

  Situação que coloca o Sistema de Segurança Pública da Bahia, a ser levado para uma crise crônica, sem capacidade de reação ao crime e a violência que se generaliza, principalmente na região metropolitana e grandes centro urbanos, como Feira de Santana."