Ainda rende a nomeção da nova diretoria da Codeba. 

   A ex-prefeita Lídice da Mata (PSB), caladinha fez barba e bigode, como se diz no popular. 

   A Codeba era vinculada, até bem pouco tempo, ao Ministério dos Transportes e foi nessa condição que Geddel Vieira Lima indicou seu pai para presidente, ainda na era FHC. Depois vieram outros vinculados ao PMDB, Galdino Leite e o ex-deputado Jorge Medauar, até chegar a era Lula, com Fernando Scmidt e o atual secretário da Agricultura de Wagner.
  
   O inusitado da história atual dá conta de que o senador João Durval (PDT) trabalhava para emplacar o genro, Paulo Meccia, na presidência. Assim como, Medauar se mexia via SP pçara retornar ao cargo; enquanto Scmidt também fazia sua parte para manter o atual presidente (ex-desde ontem).

   Acontece que o governo criou a Secretaria dos Portos e desvinculou a Codeba e outras docas de portos no país do Ministério dos Transportes, dando essa pasta a Pedro Brito, alinhado com Ciro Gomes (PSB), a quem coube a indicação.

   Como se sabe, Ciro é político e não deixaria esses cargos em mãos de outros partidários senão os seus.

   Foi aí que entrou a deputada Lídice da Mata, correligionária de Ciro, e emplacou um ex-assessor de sua confiança, Marco Antonio Rocha Medeiros, para a presidência.
   
   E, sabem mais: o Partido Republicano, novo aliado do governo, está se sentindo como "viúva traída".
 
   Sabem porque?

   Há 15 dias o líder do partido, deputado Luciano Castro, e o deputado federal João Bacelar se reuniram com o ministro dos transportes, Alfredo Nascimento, para discutir as nomeações. Tudo em vão. 

    Aassim como, nesse episódio ficaram chupando dedo o senador Durval, Jorge Medauar e o deputado José Carlos Araújo que gostaria de indicar seu filho para uma das diretorias.