O prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), afirmou há pouco na TV Salvador que a empresa de eventos de Nizan Guanaes ganhou a concorrência pública para vender o merchandising do Carnaval 2008.

  Sobre política disse que a aliança com o PMDB é importante para o município e não se sente refém, porque o partido está alinhado com os governos federal e estadual e considerou que a provável candidatura do deputado Nelson Pelegrino (PT) a prefeito de Salvador, em 2008, não altera seus planos e que a aprovação do nome do petista caberá à população.

   João Henrique não quis comentar as declarações do senador César Borges (DEM) de que ele praticara o maior estelionato eleitorado com a cidade do Salvador.

   METRÔ E PELOURINHO

   O prefeito afirmou que o novo prazo para inauguração do Metrô calça curta, de 6 km, será em dezembro de 2008 e que a segunda etapa, até Pirajá, está prevista para 2010. O prefeito acha que Metrosal não é de "mentirinha" como perguntou um ouvinte.

   O prefeito disse que a situação do Pelourinho, no momento, é "lamentável" e destacou que a Prefeitura está disposta a ajudar o Estado no que for necessário, em iluminação, limpeza e outros serviços. 

   Sitou que a cidade do Salvador vive do turismo, numa citação óbvia, e frisou que as mudanças na Emtursa (6 presidentes em 2 anos e 8 meses) são para melhorar o fluxo de turistas a cidade. 

   Sobre o PDDU o prefeito considerou que é muito importante a sua aprovação pois o turismo é "a mola mestra da economia de Salvador" e só assim a cidade pode se internacionalizar e competir com Dubai, Barcelona, Lisboa e outras cidades.
 
   COMENTÁRIO 
   BAHIA JÁ

   No geral, a entrevisa do prefeito não acrescentou nada ao que ele normalmente fala, salvo a novidade do Carnaval, com Nizan Guanaes e Maurício Magalhães, e a confidência sobre a candidatura de Pelegrino.

   Em determinados momentos, passou a sensação de ingenuidade, sobretudo quando manifesta o desejo de assemelhar Salvador a Dubai ou Barcelona. Em outros, é como se estivesse começando a governar agora e a população não está acompanhando a situação caótica em que se encontra a cidade.