Economia

INDÚSTRIA E COMÉRCIO QUER REFORÇAR DESENVOLVIMENTO REGIONAL CONQUISta

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| 03/11/2010 às 13:06

  O PIB de Vitória da Conquista deve alcançar R$ 4 bilhões em 2010, afirmou o Secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, durante encontro sobre Perspectivas para o Sudoeste baiano, Correia pediu que os empresários assumissem a liderança do crescimento do município para assim alavancar o desenvolvimento de toda região.


 Em Vitória da Conquista, somente nos últimos três anos, foram assinados cerca de R$ 14 milhões em protocolos de intenções. O município, que é referência em segmentos como agricultura, pecuária e comércio e serviços, sendo estes dois últimos responsáveis por 70% da economia local, deve arrecadar cerca de R$ 200 milhões de ICMS.


O secretário visitou as fábricas do Grupo Dass, Tia Sônia, Engeflex, Zab e Teiú, além do Ibametro e a Oficina do Empreendedor. O Grupo Dass possui duas unidades produtivas em Vitória da Conquista, gerando 2,1 mil empregos diretos no município e um total de 6 mil empregos diretos em toda a Bahia. A unidade responsável pela produção de calçados esportivos produz 50 mil pares de solados por dia e a unidade de confecções esportivas que hoje produz 7 mil peças por dia, deve chegar a 8 mil peças no ano que vem.

A Indústria de Alimentos Tia Sônia, fabricante de uma linha com mais de 30 produtos, entre eles: granola e barras de cereais, prepara-se para se instalar no Distrito Industrial de Vitória da Conquista. Marcos Fenício, diretor da fábrica conta que a marca é a segunda mais vendida no Nordeste, na categoria cereais matinais e a única fábrica de barra de cereais da Bahia.


Assim como a Tia Sônia, a Teiú é uma empresa familiar. Fundada há mais de 50 anos na cidade de Vitória da Conquista, a marca atua na fabricação de produtos de higiene e limpeza e é responsável pela geração de 223 empregos diretos e cerca de outros 700 indiretos. A Teiú busca acompanhar as inovações que o mercado oferece em produtos e também acompanhar as necessidades do cliente que está cada dia mais exigente.

"O cliente hoje não quer somente um produto que resolva as suas necessidades, ele também quer embalagem bonita e atrativa", afirma Maria Luiza Marinho de Andrade Figueira, química e responsável técnica da fábrica.


A Engeflex iniciou a produção de embalagens plásticas no município no início de 2007. Com investimentos totais de R$ 20 milhões, a empresa vai ampliar a capacidade de produção de 3 mil para 3,8 mil toneladas/mês, aumentando os empregos diretos dos atuais 210 para cerca de 250. A mão de obra totalmente local foi treinada na própria empresa.