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Os órfãos do carlismo andaram em busca de um novo líder. Porém, o grande mestre das trevas não deixou sucessor à altura de suas maldades. Na falta de um pai adotivo à altura do grande mestre do mau encarnado, e que a essa altura já deve estar se preparando para as eleições no reino do enxofre, onde certamente concorrerá como vice-presidente.

Como diz o ditado, quem não tem cão caça com gato, procuraram auditores com moral ilibada e que fossem suficientemente corajosos para defender uma proposta imoral, não encontraram, apesar de ter certeza de que a grande maioria dos auditores tem a idoneidade moral suficiente e necessária para representá-los, porém não se podem combinar duas coisas antagônicas a idoneidade moral e a defesa dos ideais iafianos.

O IAF foi composto pelos ex-ocupantes dos cargos do antigo governo, apesar da eleição de um Governador do PT, partido que falavam mal antes e depois da eleição, mas eram incapazes de entregar a teta em que mamaram há muito tempo, no mínimo 20 anos.

Inconformados com a enrolação que sofreram ao tentarem aumentar o DAS para 100%, elevando, assim os seus privilégios pessoais, porém ludibriados por secretários habilidosos na arte da embromação, afinal de contas foram chocados sob os cuidados do grande mestre do mau, uns verdadeiros Dart Veiger, sempre do lado negro da força.
Desde as suas primeiras ações este curioso instituto tem demonstrado as suas trapalhadas que mais parecem oriundas de um programa humorístico, vejam a primeira atitude foi a de entregarem os cargos para forçarem o governo a se curvar a uns poucos inconformados, eles repetiram tanto uma mentira que começaram a acreditar na própria mentira como se fosse verdade, passaram a viver num universo paralelo idêntico ao filme Matrix, porém não acreditaram que existiriam alguns pouco de seus iguais que são pessoas decentes, descompromissadas e sem telhados de vidro que assumissem os cargos e colocassem novamente em movimento a gigantesca máquina pública, acharam realmente que eram insubstituíveis, que apagando os seus rabiscos, eletrônicos ou não, ninguém teria olhos para ver nem ouvidos para ouvir a verdade que estava pregada e cristalina no PRS, nas leis e regulamentos do Estado.

O atual projeto (aprovado) não tem os furos jurídicos pregados, não cria cargo novo, não altera as despesas, não contém superposição de funções que ensejem um questionamento de similaridades de funções para reenquadramento judicial, em outras palavras, o grande desespero do IAF é que o projeto é perfeito juridicamente falando, não tendo nenhuma brecha para argüição de Inconstitucionalidade via ADI.Vide ADI 4233 (DEM).

Alguns revoltosos da CAPITAL pediram para sair, mas sem a real intenção de fazê-lo, estão morrendo de medo do MS do IAF que poderá tirá-los dos cargos, logo após o anúncio do projeto que aumenta a GF dos cargos, tendo tripla função: reconhecer o esforço e o empenho dos ocupantes de cargos do interior e da capital que não deixaram seus cargos nem ameaçaram o governo de deixá-los, dar mais um atrativo para poder recolocar pessoas a ocuparem os cargos vagos e exemplarmente apenar os infiéis atingindo-os nas partes mais sagradas de seus corpos e de suas vidas, o bolso. 

A questão não é política como alguns deputados interessados em confundir a cabeça dos demais querem fazer parecer, pois para os ATEs era uma questão de vida ou morte, pois caso a LOAT -Lei Orgânica da Administração Tributária fosse aprovada no Congresso Nacional com a redação atual em que só reconhece como carreira específica de Estado aos fiscais que constituem crédito na data de sua vigência, e em poucos anos teriam seus rendimentos reduzidos ao salário mínimo, pois os reajustes tenderiam a serem decrescentes.

Quanto aos aplausos dos ATEs e Auditores que apoiiram o projeto do Governador aos deputados na cessão de audiência pública na ALBA, podem ser encarados como o apoio e reconhecimento que todo deputado que apoiar o legítimo interesse dos ATEs tiveram, independentemente de que partido pertençam, terão o apoio dos 4 mil filiados do SINSEFAZ e dos seus aproximadamente 16 mil amigos e familiares, pois a questão não é política e sim de sobrevivência.
 
O projeto de lei foi aprovado, cuida da carreira de todo o grupo ocupacional fisco incluindo os ATEs, AF, analistas administrativos e aposentados, pois vai permitir que cerca de 400 servidores se aposentem com a incorporação de 40% da gratificação do PDF, abrindo vagas para os jovens da sociedade possam oxigenar o fisco e permitindo aqueles que já deram sua grande contribuição à SEFAZ e a Bahia, possam descansar com a paz merecida.
 
Trata também dos auditores da Ativa, pois eleva os vencimentos a níveis compatíveis com os demais 26 estados do Brasil, dando ganhos jamais vislumbrados nos últimos 16 anos, superando os ganhos alcançados no Governo de Nilo Coelho. Não caíram na real os filiados do IAF e nem viram que perderam R$ 1.500 reais para empreenderem uma cruzada que levaria, caso um absurdo de o PL. 17713, não fosse votado e aprovado na ALBA, de se continuar mais 18 anos sem reajustes significativos de salário.
 
(Anacleto Juca Portiari, Volta Redonda, RJ, por email)