O Movimento Pró Complexo Intermodal realiza nesta quarta-feira, dia 19, das 14h30min às 18 horas, no auditório da Justiça Federal, em Ilhéus, uma grande reunião aberta ao público em geral, quando vários defensores da construção do Porto Sul, ferrovia Oeste/Leste e da ferrovia Ilhéus/Tocantins, farão explanação sobre os projetos, principalmente no que se refere aos benefícios econômicos, com geração de emprego e renda, e todas as medidas que estão sendo adotadas pelos governos municipal, estadual e federal na preservação do meio ambiente. Nesta terça-feira, 18, pela manhã, no salão nobre do Palácio Paranaguá, o diretor de Relações Institucionais Comunitárias e de Inclusão Social, da Secretaria de Governo da Prefeitura, Aldicemiro Duarte (Mirinho), promoveu uma reunião preparatória, contando com representantes de inúmeros segmentos da comunidade, a exemplo do Sindtáxi, Sindhotel, Associação Comercial, Sinsepi, Federação Estadual das Associações de Moradores, Sindicato dos Portuários, Sindicato dos Estivadores, Sindicato dos Radialistas, Força Sindical, Maçonaria, entre outros. Na oportunidade, foram discutidos vários aspectos do Complexo Intermodal, tendo Gerson Marques, como representante do governo municipal, assegurado que o prefeito Newton Lima é totalmente favorável aos projetos, e que vem empreendendo todos os esforços no sentido de que sejam viabilizados por considerá-los um divisor de águas na história de Ilhéus. "E ele está correto - continuou Marques -, porque a estimativa é que o Brasil cresça até 7% por ano, e isso nos próximos dez anos, o que significa dizer que neste período a economia brasileira irá quase dobrar", assegurou. Alertou ainda Gerson Marques que o município brasileiro que não souber desenvolver a sua economia, atraindo novos empreendimentos, ficará à margem desse crescimento econômico, "e isso será de forma irreversível e permanente". Da mesma opinião é Emerson Tavares, presidente do Sindicato dos Estivadores, que ressaltou os grandes prejuízos que a Bahia vem sofrendo ao longo dos anos devido a evasão de mercadorias que são exportadas por outros terminais, como no Espírito Santo, "e o Complexo Intermodal traz essa alternativa que pode resgatar a produção baiana". No que se refere à questão ambiental, também foram debatidos vários pontos, ficando evidente, na opinião do grupo, que os ambientalistas que protestam e buscam interferir no andamento do Complexo Intermodal, não conseguem mensurar o que representa "ganho e perda". Dentro desse contexto, Gerson Marques disse que o maior crime ambiental que se pratica em Ilhéus é a invasão descontrolada dos manguezais, e essas ações são praticadas devido a falta de emprego, de empreendimentos que gerem renda e garanta a sobrevivência digna dessas famílias. |