Esta opinião é compartilhada pelo professor Arthur Matos, que também fez parte da mesa. "Em vez de unificar tributos, ao criar obrigações principais e acessórias para os municípios, a lei na verdade criou um novo tributo", afirmou.
As coisas aconteceram numa ordem inversa, disse Sant''Ana "Este debate era para ter acontecido antes da lei, mas no Brasil temos o hábito de primeiro instituir as normas e depois discutir". O professor alertou que do jeito que está, ao ferir a autonomia dos municípios, a lei vai de encontro a uma das cláusulas pétreas da Constituição. O que seria para simplificar, disse o professor, leva ao absurdo das pequenas empresas terem que avaliar se vale a pena ingressar no Supersimples ou ir para o regime do lucro presumido, o que seria um retrocesso do ponto de vista do espírito da lei. A ausência da representação dos contribuintes e o poder de legislar atribuído ao comitê gestor também foi questionado por Sant'Ana.'
A presidente da DS/Salvador do Unafisco, Marialva Calabrich, acredita no sucesso da união entre contribuintes e servidores do Fisco nas discussões sobre as propostas da Reforma Tributária. A formação deste grupo de trabalho, para o presidente do IAF, Helcônio Almeida, representa a criação de uma força-tarefa de amizade na relação entre fisco e contribuinte, benéfica para toda a sociedade.
Também participaram da mesa de abertura, a presidente do Conselho Municipal de Contribuintes, Rosana Marques; o diretor de Administração da DAT/Norte da Secretaria da Fazenda do Estado, Antônio Felix Marcarenhas; e a representante da Procuradoria Geral do Estado, Silvia Amoedo
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