Direito

CASO MADELEINE: POLICIA INGLESA TEM PRISIONEIRO ALEMÃO COMO SUSPEITO

Caso aconteceu em 2007 e até hoje não foi resolvido
Da Redação , Salvador | 03/06/2020 às 17:56
Madeleine McCann, em 2007, aos três anos.
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Um prisioneiro alemão de 43 anos que viajou por Portugal em uma van é agora o principal suspeito da investigação da Scotland Yard sobre o desaparecimento da britânica Madeleine McCann, em 2007, aos três anos.

A polícia acredita que o homem estava na área onde o menina foi vista pela última vez em maio de 2007, quando estava em férias com a família em Portugal. Eles estão pedindo informações sobre a van e o outro veículo do suspeito, um carro da marca Jaguar.

O homem transferiu o carro para o nome de outra pessoa no dia seguinte ao desaparecimento de Madeleine. "Alguém por aí sabe muito mais do que está revelando", disse o detetive Mark Cranwell, que lidera a investigação.

A polícia disse que o caso continua sendo uma investigação sobre "pessoa desaparecida" porque não tem "evidência definitiva" sobre se Madeleine está viva ou não. No entanto, investigadores alemães do Departamento Federal de Polícia Criminal, o Bundeskriminalamt (BKA), classificaram o caso como um "inquérito de assassinato".

A Scotland Yard disse que as autoridades alemãs assumiram a liderança neste aspecto do caso porque o suspeito alemão estava sob custódia em seu país.

Os detetives disseram que o suspeito, que não está sendo identificado, está preso por um "assunto não relacionado" e tinha "condenações anteriores", mas se recusou a fornecer mais detalhes.

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Informações essenciais
Um apelo na televisão alemã foi transmitido na noite de terça.

O detetive Cranwell disse que o homem, então com 30 anos, frequentou a região do Algarve, onde a menina desapareceu, entre 1995 e 2007, permanecendo por "dias a fio" viajando e vivendo um "estilo de vida itinerante".

Ele estava na área da Praia da Luz, onde a família McCann estava hospedada quando a criança desapareceu. Ele recebeu um telefonema às 19h22, que terminou às 20h20. A polícia divulgou detalhes do número de telefone do suspeito e do número que ele discou dizendo que qualquer informação sobre eles pode ser "crucial" para o inquérito.

Eles também querem que a pessoa que falou com o suspeito por telefone se apresente.