O procurador-geral de Justiça Lidivaldo Reaiche Britto e a coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), promotora de Justiça Ana Rita Nascimento, receberam hoje, dia 1º, do Ministério da Justiça/Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), em Brasília, o software I2, equipamento que será utilizado pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) do Nordeste, que está sendo implantado na Bahia.

A ferramenta propiciará ao Estado combater, de forma mais eficiente, crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro.

A entrega do equipamento foi feita nesta segunda-feira pelo secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior na Sala de Retratos do Palácio da Justiça. Com o LAB-LD, o MP baiano torna-se um polo regional de cruzamento de dados e de produção de informações estratégicas para o enfrentamento aos crimes de lavagem de dinheiro, atendendo também aos Ministérios Públicos estaduais de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. Os procuradores-gerais de Justiça destes estados também participaram da solenidade na capital federal.

A entrega do equipamento estava prevista no Termo de Cooperação firmado entre SNJ e os MPs da Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte no final do ano passado, em Salvador.

O valor do novo projeto é de R$ 2,8 mil, sendo R$ 2,1 mil liberados via Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Hoje são 12 o número de laboratórios conveniados no país: dois em Minas Gerais; dois no Rio de Janeiro; dois em São Paulo, dois na Bahia; um em Goiás; um no Rio grande do Sul; e dois no Distrito Federal (sendo um na sede da Polícia Federal). O LAB-LD é pioneiro no mundo, capaz de analisar grandes volumes de informações e tornar mais ágil e eficiente o combate à lavagem de dinheiro e à corrupção. Atualmente, esse tipo de ação envolve muito tempo de pesquisa e gera inúmeros documentos e material de estudos.