Participaram representantes da Secretaria de Segurança Pública, do Ministério Público, do Grupo Tortura Nunca Mais, do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA), da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese do Salvador, do Centro de Educação Popular, da Ordem dos Advogados do Brasil, outros membros do conselho.
A comissão será composta por um grupo permanente para acompanhar os processos de investigação de perto, exigindo eficácia e rapidez na apuração dos fatos e, conseqüentemente, a punição dos culpados. Segundo a secretária da Justiça, Marilia Muricy, trata-se de uma nova forma de combater a violência, e a parceria do MP, através da Coordenação de Controle Externo das Policias, SSP, entre outros órgãos, vai ser imprescindível para a continuidade do trabalho.
O superintendente de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos, Frederico Fernandes, afirma que o grupo terá autonomia para buscar subsídios que ajudem nos processos e no combate à impunidade.
Na reunião, foram expostos os casos recentes de tortura e os mais antigos, até hoje sem solução. Diante de recentes chacinas nos bairro da Paz e no Calabetão, e do assassinato do ambientalista Antônio Conceição Reis, os participantes admitiram o possível envolvimento de policiais e ressaltaram a importância de não deixar que os culpados fiquem impunes.
COMENTÁRIO
BAHIA JÁ
A idéia e a intenção são boas. Mas, o trabalho da Comissão poderá se tornar inóquo se a Polícia, realmente, não se interessar e tiver competência para apurar as chacinas e crimes (até agora insolúveis) que estão acontecendo em Salvador, com frequência, a cada final de semana.