O e-mail foi enviado pela vice-presidente do IAF, Lúcia Maria Rocha Soares
Gostaria de cumprimentar o Bahia Já pelo destaque e deferência com que vem tratando os assuntos da Secretaria da Fazenda do Estado, neste tão conceituado webjornal. Realmente questões como arrecadação, eficiência e moralidade administrativa são temas que devem ser discutidos por toda a população, e não apenas por uma pequena minoria.
É o verdadeiro sentido da expressão "transparência administrativa", que permite que todos nós possamos exercer nossa cidadania em toda a plenitude, com seus direitos e deveres, sem favorecimentos casuísticos ou coisas da mesma natureza, que tanto combatemos.
E, é com base nestes princípios, e sempre confiando na boa imprensa, que me reporto a esse informativo para desmentir a declaração por mim atribuída, de que teria me referido à professora Marinalva Nunes, como "professorinha".
Realmente, questionei que ela efetivamente não possuía prerrogativas para representar a classe dos auditores fiscais ou desqualificar o IAF como instituição de classe, desrespeitando assim seus mais de 500 filiados, mas jamais a tratei por "professorinha" ou qualquer outro termo pejorativo, pois imagino sua capacidade e esforço como trabalhadora e como mulher, especialmente em se tratando de uma professora, profissão que apreendi a admirar desde muito pequena, o que me levou a estudar pedagogia, antes mesmo de pensar em me formar em direito e economia.
Aliás, esta sim, é a minha apresentação. Pude perceber também, que a mentirosa declaração tem origem no Boletim n° 198 do Sindsefaz, que tenta, mais uma vez, deturpar os fatos, no sentido de tentar incompatibilizar o Instituto dos Auditores Fiscais - IAF, junto à opinião pública, na tentativa de aprovar o seu esdrúxulo projeto de reestruturação de carreiras do fisco, que, como já é de conhecimento de toda a sociedade, ofende a Constituição Federal por permitir o acesso sem concurso público de diversos servidores na função de Auditor Fiscal, o que o IAF, com a ajuda do povo baiano, não há de permitir.
Por fim, nunca é demais afirmarmos que o IAF jamais abrirá mão de sua condição de representante dos auditores fiscais e a sua participação na Mesa Setorial da Secretaria da Fazenda, permanecendo sempre na intransigente defesa dos interesses da categoria, inclusive participando de todos os atos e deliberações que digam respeito a sua carreira, bem como não poupando esforços para que a Constituição seja respeitada.
Uma vez esclarecidos estes fatos, gostaríamos de sensibilizar a equipe do Governador Jaques Wagner, quanto a importância de não permitir que a ingerência política partidária se sobreponha aos verdadeiros interesses dos trabalhadores, lembrando que é na defesa da legalidade e da cidadania que se constrói uma grande Nação. Concurso Público é legal, é moral!
Lícia Maria Rocha Soares Vice-Presidente do IAF