De volta a sua terra natal, Tucano (interior da Bahia), o ator baiano Othon Bastos, 92 anos, vai se apresentar no dia 30 de novembro, domingo, às 19h, na Praça da Matriz.
OS , Salvador |
27/11/2025 às 09:32
Othon Bastos, 92 anos, vai se apresentar no dia 30 de novembro, às 19h, na Praça da Matriz.
Foto: DIV
De volta a sua terra natal, Tucano (interior da Bahia), o ator baiano Othon Bastos, 92 anos, vai se apresentar no dia 30 de novembro, domingo, às 19h, na Praça da Matriz.
A apresentação do monólogo “Não me entrego, não!”, será gratuita. O espetáculo, que já percorreu mais de 20 cidades, encantou cerca de 80 mil espectadores em 200 apresentações.
Escrito e dirigido por Flávio Marinho, o texto nasceu de uma parceria afetuosa e de um vasto material escrito pelo próprio Othon Bastos - cerca de 600 páginas de memórias, pensamentos e anotações. “Não me entrego, não!” é o resultado de um mergulho intenso na história e na alma do ator, transformando suas experiências pessoais e profissionais em teatro vivo, pulsante e profundamente humano.
Othon Bastos, considerado por críticos e público como o maior ator brasileiro vivo, sobe ao palco para revisitar momentos marcantes de sua trajetória no teatro e cinema. A peça conduz o público por um percurso afetivo e reflexivo, entre lembranças, desafios e conquistas, revelando a essência de um artista que se reinventou inúmeras vezes, mas nunca perdeu o amor pelo ofício.
“O Flávio leu tudo o que escrevi e foi montando o espetáculo, costurando lembranças e reflexões. É curioso porque, embora a peça fale da minha memória, o texto chega editado, diferente das lembranças espontâneas”, disse Othon. Ao longo da encenação, ele é acompanhado pela atriz Marta Paret, que interpreta sua “Memória” - uma presença simbólica, ora questionadora, ora cúmplice, numa espécie de diálogo poético com o passado.
Flávio Marinho destaca que, mais do que um relato biográfico, a peça é uma celebração da arte e da resistência. “O público verá um Othon Bastos inteiro em cena, revisitando suas histórias com humor, emoção e sabedoria. Cada lembrança abre espaço para reflexões sobre temas universais: amor, fé, política, teatro, cinema e o sentido de seguir adiante”.