A 8ª Bienal do Livro da Bahia será aberta nesta sexta-feira, como sempre, relegando o autor baiano a um terceiro plano.

   Além dos medalhões já conhecidos, Moacir Scliar, Nelson Mota, Zuenir Ventura e outros, que terão todo destaque, os locais sem incentivos no mercado, praticamente sem editoras, vão frequentar o Café Literário, trocar idéia e assistir as vendas dos consagrados e das bugigangas que se consomem nesse tipo de evento.

   Louve-se a Bienal e o apoio que a Secretaria de Cultura dará ao evento.

   Mas, ao que tudo indica, nada de novo no mercado literário local, salvo as tiragens mixórdias que nós, autores baianos, fazemos dos nossos livros. Mais uma vez haverá um bate papo sobre literatura de cordel, para os saudosistas da matéria, uma vez que quase ninguém se inteteressa em sua leitura.

   Mas, vale tudo, até o lançamento do 75º livro de Moacir Scliar. (TF)