Dia 2 de fevereiro - como diz Maria Bethânia em seu vozeirão - é dia de saudade Iemanjá (Nossa Senhora, no sincretismo afro-baiano), este ano, com a proximidade de comemorações dos 100 anos de Dona Canô (mãe de Bethânia) está havendo uma disputa entre as estrelas da música axé e os vips de plantão para decidirem qual das duas festas frequentar: no Rio Vermelho, em Salvador; ou em Santo Amaro.
Como tem gente pra tudo, as duas manifestações da cultura pop baiana estarão lotadas de fiéis e infiéis. Em Salvador, a festa para Iemanjá é uma das mais concorridas e única do calendário festeiro do final de ano que não tem mistura sincrética com o catolicismo, embora missas serão celebradas na Igreja de Senhora Santana.
A rigor o povo de santo e os católicos se mesclam tanto que ninguém sabe ao certo se essa tendência que vem da colonização permanecerá ou não. Mas, pela vontade do povo sim: Iemanjá é Nossa Senhora e vice-versa.
BOCA LIVRE
Uma das bocas-livres mais disputadas no Rio Vermelho segundo relatam as colunistas da socialyte é a festança na residência de Vitor Gradim, diretor da Odebrecht. É recepção de primeira daquelas que os convidados não precisam levar uma garrafinha de vinho ou um prato de frios para colaborar com as despesas. Gradim é caixa forte e saúda Iemanjá e os seus convidados à mancheia.