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SUBMARINO DESAPARECIDO NO MAR DO TITANIC SÓ TEM 40 H DE AR RESPIRÁVEL

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Ele afirmou que os principais especialistas estão envolvidos na busca, mas que essa é uma operação única e desafiadora.
Da Redação , Salvador | 20/06/2023 às 19:08
O submarino que desapareceu (réplica)
Foto: Ocean Gate
  O capitão Jamie Frederick, da Guarda Costeira dos EUA, afirmou nesta terça-feira (20), por volta de 14h de Brasília, que se trabalha com a estimativa de que o submarino turístico que sumiu em um passeio nos escombros do Titanic tenha cerca de 40 horas de ar respirável -- ou seja, o suficiente até aproximadamente 6h de quinta-feira (22).

Entre eles estão o bilionário britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman. O nome do piloto e do outro tripulante não foram divulgados ou confirmados pelas famílias.


Uma expedição turística para ver os destroços do Titanic a bordo de um submarino desapareceu no Oceano Atlântico no domingo (18).

Os destroços do Titanic estão a cerca 3.800m de profundidade a 650 km da costa do Canadá, embora a missão de resgate esteja sendo liderada por Boston, em Massachusetts, nos EUA.


A expedição foi organizada pela empresa de turismo marítimo OceanGate Expeditions. A empresa cobra US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) dos passageiros por um lugar nessa expedição.

Uma grande embarcação sai de Newfoundland, no Canadá, carregando o submarino até a região dos destroços. O veículo não é autônomo e precisa ser transportado na superfície do mar por 643 km até o local.

O grupo chega ao local no Oceano Atlântico e inicia os preparativos para o turismo subaquático.

No dia seguinte, eles iniciam a descida até o Titanic, com a expectativa de levar cerca de duas horas para chegar. No entanto, após uma hora e 45 minutos de descida, o submarino perdeu comunicação.

As operações de busca

Em 19 de junho, a Guarda Costeira dos EUA anunciou que está procurando pelo submarino. Três horas depois, em uma coletiva de imprensa, a guarda repetiu que está se esforçando para localizar os viajantes e resgatá-los com segurança.

A operação está sendo feita em conjunto pelas Forças Aéreas dos Estados Unidos e do Canadá, mas, também nesta terça, a França anunciou que também ajudará na operação.

O contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA John Maugerda afirmou em entrevista à rede CNN Internacional que terão de buscar em uma profundidade ainda maior que a da área atualmente buscada pelas sondas.