João Rezende classifica serviço como abaixo do nível exigido
Nara Franco , da redação no Rio de Janeiro |
11/12/2012 às 21:52
O presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) criticou os serviços de telefonia móvel oferecidos pelas empresas que atuam no mercado brasileiro. Segundo João Rezende, depois da suspensão da venda de novas linhas, ainda não foi sentido pelo consumidor uma melhoria substancial nos serviços. Em julho deste ano, a agência condiciou a venda de novas linhas mediante a apresentação de planos de serviços das operadoras TIM, Oi e Claro.
Rezende garantiu que a Anatel vai continuar cobrando investimentos das empresas e acompanhando a execução dos planos solicitados pela agência. "Embora haja esforço das empresas, achamos que ainda está faltando muito para atingirmos o nível que o Brasil precisa", afirmou.
Ele ainda criticou o fato de as empresas oferecerem em suas propagandas serviços "ilimitados e infinitos". Disse que as empresas deveriam tirar essas palavras de seus vocabulários. "O usuário acha que pode usar o serviço sem custo nenhum", explicou o presidente da Anatel. "Nada é infinito, nada é ilimitado. As empresas devem ter consciência para não confundir o consumidor".
O presidente da Anatel disse ainda que os principais problemas do setor são detectados nos serviços de dados, que apresentam índices abaixo dos previstos pela agência. No entanto, os pontos críticos continuam sendo contas e cobranças, informações aos usuários e acesso à rede de dados.
Com informações da Agência Brasil.