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OBSERVATÓRIO DA DISCRIMINAÇÃO REGISTRA 104 OCORRÊNCIA E UM HOMOFÓBICO

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| 20/02/2012 às 10:13

O Observatório da Discriminação Racial, da Violência contra a Mulher e LGBT (Lésbicas, Gays, Bisexuais, Travestis e Transexuais) já registrou 159 casos ocorridos nos circuitos da folia momesca. Conforme boletim da Secretaria Municipal da Reparação (Semur) mentora do Observatório, até a madrugada desta segunda-feira (20) os registros de discriminação racial com 104 ocorrências. De acordo com informações do órgão, um caso de homofobia foi registrado e 54 mulheres sofreram agressões durante a festa.


Com o slogan "Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direito" a Prefeitura de Salvador através da Semur pretende identificar atos de discriminação e violência racial, de gênero e homofóbica que ocorrerem no circuito da folia até o final do carnaval.


Esta é a 7ª edição do Observatório, e os 100 observadores estão distribuídos entre pontos estratégicos do circuito da festa e nos seis postos instalados na cidade (Cruzeiro do São Francisco - Sociedade Protetora dos Desvalidos (SPD); Ladeira de São Bento; Lapa; Camarote Casa dos Bailes - Casa D'Itália; Assufba e Faculdade Social da Bahia - Ondina), imbuídos da missão de contribuir para a realização de uma festa popular tranqüila e igual para todos os foliões, independente da cor ou orientação sexual.


O Observatório atua em Salvador desde o carnaval de 2006 e tem por finalidade mapear dados que comprovem a existência de ações discriminatórias raciais, de gêneros e homofóbicas, dentro do circuito do carnaval. Os casos registrados servem de subsídios para a formulação e implantação de políticas públicas, voltadas para a prevenção de discriminações e desigualdades, motivadas por raça, gênero e orientação sexual.