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DIRETOR OLODUM DIZ QUE AFROS CONTINUAM COM DIFICULDADES DE PATROCÍNIOS

É um velho drama do Carnaval de Salvador
| 29/01/2008 às 15:35
  O presidente do Olodum, João Jorge, diz que apesar da ajuda oficial do governo do Estado através da Secult aos blocos de matriz indo-euro-afro-baiana, com matrilínea predominante afro, no caso dos grandes e médios as dificuldades só têm aumentado diante da falta de patrocínios da iniciativa privada.

  João Jorge estima que o Olodum deverá investir R$1milhão e 100mil no Carnaval/2008, mas, só captou até agora os R$100 mil doados pelo governo do Estado e mais a venda de 600 peças de indumentária.

  Daí que o diretor do bloco com matriz africana de maior visibilidade no Brasil e no Exterior, continua penando "porque não coseguimos apoios das empresas que investem no Caranval".

  O diretor do Olodum atesta ainda, que não se trata de choradeira ou qualquer outro tipo de desculpa e, o seu caso, como de outros grandes blocos como o Ilê, Malê, Muzenza, OsNegões, etc  "as dificuldades são imensas porque as empresas não investem nos nossos segmentos".

  "Não conseguimos nem um pneu da Ford quanto mais um apoio melhor dessa empresa que se instalou na Bahia com tanto sucesso", comenta João Jorge citando que a Ford não é caso único, mas, só um exemplo que se passa com os afros. 

   "Nossas dificuldades são maiores do que se imaginam e vivemos, anualmente, essa tensão para colocar as entidades nas ruas durante o reinado de Momo", sentenciou.