Uma vergonha a mais para Salvador
Termina hoje a temporada de verão. A rigor, em Salvador uma estação se confunde com a outra, embora, no outono que amanhã se inicia a cidade sempre sofre com as chuvas de abril/maio.
O verão foi marcado pela desastrosa atuação da Prefeitura na orla atlântica ao fincar uma nova favela de barracas de alvenaria inacabadas, uma vergonha para quem frequenta Patamares, Terceira Ponte e Jardim de Alá e para quem algum dia levou um turista para visitar esses locais.
O verão também se caracterizou pelo Carnaval, a maior manifestação da cultura popular baiana, a cada ano mais empacotado e camarotizado. Houve uma "briga" de vaidades entre Cláudia Leite e Ivete Sangalo, no bom sentido, cada uma delas querendo ser a mais gostosona.
A rigor, o verão de Salvador passou sem uma musa. Destacou-se, pelo inusitado da propaganda, a garota da Ótica Diniz, peladona no Carnaval.
Entre as novidades da axé música a Banda Motumbá e seu "orixá" cantor.
A praia do Porto da Barra se manteve em alta e segundo Jolivaldo Freitas é a melhor da Bahia, quiça do Brasil, embora, de uma sujeira nos serviços da caipiroscas e dos barraqueiros de dar pena.
Também marcou a temporada a entrevista do Band Folia com o governador Wagner, no Carnaval, tomando umas e outras a mais.
O verão perdeu as apresentações surreais do padre Pinto que se recolheu a um reformatório de cabeça.
Em termos de moda baiana : nada de novo. Danaiela Mercury foi se fantasiar de nêga maluca no Carnaval e levou um pito dos afro. Goya Lopes lançou sua nova coleção, bacana.
A turma do birinaite ganhou uma nova cerveja: a sol. Agradou. Mas, a skol ainda está na frente na preferência. A skin aguou e a brahama deu uma respirada.
E o pessoal diet? Ganhou a coca-cola zero. Um horror. Parece um xarope.
E assim vai-se o verão, hoje, sem deixar muita saudade.