Pessoas que checam seus telefones constantemente reduziram a massa cinzenta em certas áreas do córtex pré-frontal
                            
                              
                                Nara Franco                                , Rio de Janeiro                                |
                                25/06/2019 às 07:58
                                
                             
              
                            
                               
                                Regiões cerebrais estão sendo alteradas pelo do uso das redes socias
                                Foto: divulgação
                             
                  
                            	Estudo publicado na World Psychiatry e de autoria de pesquisadores da Universidade de Oxford, Universidade de Harvard, Western Sydney University, Kings College e Manchester University, compilou informações de diferentes estudos realizados até agora sobre  descobriu que pessoas que checam seus telefones constantemente reduziram a massa cinzenta em certas áreas do córtex pré-frontal. 
	Um dos estudos também descobriu que as pessoas tendem a exibir uma lembrança mais fraca das informações encontradas online do que em uma enciclopédia. O mapeamento do cérebro mostrou que esse efeito estava correlacionado com a ativação reduzida do fluxo ventral do cérebro — um sistema de recuperação de memórias importantes. O aprendizado na internet pode não conseguir ativar suficientemente as regiões-chave do cérebro necessárias para o armazenamento de memória de longo prazo.
	Os pesquisadores sugeriram que o efeito das redes sociais no cérebro pode ser causado pelo fato de que a rede social incentiva as pessoas a manter um grande número de conexões sociais fracas, exigindo uma maior capacidade de relacionar nomes com rostos. Antes do advento das mídias sociais, as pessoas tendiam a ter relacionamentos mais profundos.