Veja apelo do pessoal
A Associação dos Pacientes Transplantados de Medula Óssea da Bahia (ATP) revela a situação dos pacientes transplantados e que necessitam de transplante de medula óssea no nosso Estado. Desde março de 2007 não é feito transplante de medula óssea (TMO) pelo SUS na Bahia. Este programa de TMO no Estado iniciou em 2001 com Hospital Português em parceria com a secretaria de saúde (SESAB).
Afirma a ATP que a nova gestão da SESAB tomou postura de não mais querer associação do governo com instituições como o Hospital Português e suspendeu o convênio. Segundo a SESAB o projeto foi transferido para a UFBA que desde então passa a gerenciar o TMO no Estado.
Com isso, como não realizam transplantes neste serviço, ao invés dos pacientes serem transplantados como eram até março de 2007 na Bahia são teoricamente enviados para fora como pedaços de papel pagos parcialmente pelo tratamento fora de domicilio (TFD) com verba estadual. Antes eram feitos 30 TMO por ano e hoje não sabemos quantos são realmente enviados para realizar tratamento fora e quanto é gasto.
Desta forma, a situação nos gera algumas questões:
1) O CTMO - UFBA não é cadastrado junto ao serviço nacional de transplante (SNT) para exercer a função de gerenciador de lista/fila de transplante de medula óssea. Este fato por contrariar a portaria ministerial no. 931 de 2 de maio de 2006 não é ilegal?
2) O Dr Marcos Aurélio Savino, intitulado coordenador de tal centro, não é cadastrado ao ministério da saúde para exercer tal função como rege a mesma portaria. Este fato também não é ilegal?
3) Sabemos que pacientes transplantados previamente em Hospital cadastrado (Hospital Português) por equipe cadastrada foram internados no HC - UFBa por orientação deste coordenador e uma delas e veio a falecer. Este fato nos faz perguntar se este hospital tem estrutura adequada para atendimento de pacientes transplantados de medula óssea, uma vez que não é cadastrado pelo SNT. E este médico atuou de forma ética tomando tal atitude?
4) Administrativamente a Bahia realizava mais de 30 TMO por ano, e estes eram pagos pelo governo federal. Atualmente os pacientes são enviados para fora gastando verba estadual (TFD). Este fato não caracteriza uso de verba pública inadequadamente?
5) O Dr Marcos acumula 3 cargos REDA, e não realiza TMO no estado. Este fato não caracteriza uso de verba pública inadequadamente?
6) O atendimento neste serviço é irregular e agressivo para aqueles que questionam seu funcionamento, por vezes para pegar medicação somos obrigados a passar pelo Dr Marcos e equipe, porém por vezes estes mesmos médicos não nos querem atender referindo não sermos seus pacientes. Afinal eles são ou não são os médicos do Estado, pois nós somos Baianos?
Pelo amor de Deus, alguém tome uma atitude, pois os pacientes que requerem este tipo de tratamento morrem e salientamos que este tratamento já esta assim a mais de 1 ano. Quantos morreram e quantos precisarão morrer para se tomar uma atitude?! Associação de Pacientes Transplantados de Medula Óssea da Bahia - ATP
Jadson Bandeira, Elian Chaves, Lílian Bispo, Paulo: (71) 8874 8483
Abra sua